O ex-campeão brasileiro de fisiculturismo Eustácio Batista Dias, que foi morto a tiros enquanto treinava em uma academia de Botucatu (SP), na tarde desta terça-feira (17), era jurado de morte na Bahia, onde morava antes de vir ao interior de São Paulo, segundo o delegado Lourenço Talamonte, que cuida do caso.
Os criminosos entraram armados e executaram a vítima; um dos criminosos mirou na vítima, mas atingiu outro homem, vestido de camisa azul. O rapaz foi atingido de raspão na perna e passa bem.
Eustácio tinha 27 anos e era natural de Teixeira de Freitas (BA), onde chegou a ser preso por receptação e era investigado por furto.
O fisiculturista mantinha uma vida ativa nas redes sociais, somando quase 11 mil seguidores em uma delas, onde postou fotos e vídeos pouco antes do crime.
Eustácio também mantinha um canal no Youtube onde postava rotinas de treinos e dicas para amantes do fisiculturismo. Em um dos primeiros vídeos do canal, ele conta por que começou a treinar e que aquilo era a principal motivação para seu futuro.
“Aquele moleque que era rejeitado, que ninguém deixava jogar bola não existe mais. E eu falo para a galera, se você gosta de alguma coisa, vá atrás.” disse o fisiculturista.
Em 2018, com 22 anos, quando ainda morava na Bahia, o atleta foi campeão brasileiro na categoria Men’s Physique Júnior na 49ª edição do Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness.
O crime
Por volta das 17h desta terça-feira, como aponta o horário registrado nas imagens da câmera de segurança, dois criminosos entraram armados na academia onde Eustácio treinava e atiraram contra ele, que caiu no chão e continuou sendo alvejado.
Os criminosos ainda atingiram outro homem que estava no local, vestido de camiseta azul. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Lourenço Talamonte, o rapaz foi ferido na perna de raspão e passa bem.
Equipes da Polícia Civil e Militar estiveram na academia. Dois suspeitos foram identificados, ouvidos e liberados. A polícia investiga as motivações do crime, mas segundo delegado pode ter envolvimento com os crimes que a vítima teria cometido e que testemunhos disseram que Eustácio foi jurado de morte.
Fonte g1