Apesar dos eleitores que se abstiveram de votar, o custo das eleições (e das omissões) é pago por todos, uma conta próxima a 6 bilhões de reais – dinheiro público oriundo dos fundos eleitoral e partidário, bancado pelos contribuintes.

Por isso, o in Foco fez novamente um levantamento do custo aproximado de cada voto. Para candidatos à prefeitura de Avaré, o limite de gastos foi de R$ 159.850,76 – valor que Roberto Araújo e Silvano Porto ultrapassaram. Aliás, o voto mais caro é do petista, que foi também o que mais recebeu dinheiro público (mais de 137 mil). Em segundo lugar vem o prefeito eleito tanto no custo do voto como em recebimento público (130 mil); depois vem Denilson Ziroldo que recebeu 70 mil públicos, Elisandra cujos votos foram anulados e por último Ortega que conseguiu fazer mais com menos.

Contudo, as contas do Tribunal Superior Eleitoral ainda precisam ser atualizadas e o prazo final para a prestação de contas é dia 5 de novembro. Assim, o pré-levantamento (em ordem alfabética) abaixo pode mudar.

 

Denilson Ziroldo (PSD)

Receitas R$ 134.100,00 (incluindo 70 mil da Direção Nacional do partido)

Despesas R$ 111.255,00 : 10.092 votos = 11,02 custo aproximado de cada voto

 

Elisandra do Joselyr (PSB)

Receitas R$ 52.668,00 (incluindo 30 mil da Direção Nacional do partido)

Despesas R$ 51.584,02 : 5.536 votos (anulados sob judice) = 9,31 custo aproximado de cada voto

 

Marcelo Ortega (Podemos)

Receitas R$ 125.937,00 (incluindo 50 mil da Direção Nacional do partido)

Despesas R$ 53.354,79 : 11.443 votos = 4,66 custo aproximado de cada voto

 

Roberto Araújo (PL)

Receitas R$ 191.990,00 (incluindo 130 mil da Direção Nacional do partido)

Despesas R$ 164.200,00 : 11.551 votos = 14,21 custo aproximado de cada voto

 

Silvano Porto (PT)

Receitas R$ 152.460,70 (incluindo R$ 96.156,10 da Direção Nacional e R$ 41.634,60 da direção estadual do partido)

Despesas R$ 160.461,53 :  3.132 votos = 51,23 custo aproximado de cada voto

 

fonte TSE