Depois da notícia de que a vereadora Maria Isabel Dadário (PSL) foi vacinada na tarde de hoje contra o coronavírus, depois de ter sido impedida de participar da sessão de ontem, veio a tona a informação de que ela só teria tomado a decisão de imunizar-se porque não conseguiu liminar judicial para continuar a frequentar o Legislativo.
O Juiz da 2ª Vara Civil de Avaré, Luciano José Forster Júnior negou a liminar impetrada pela vereadora que pretendia derrubar a medida da Mesa Diretora da Câmara de Avaré que exige a comprovação da vacina contra a Covid-19.
No Mandado de Segurança, a vereadora alegou que não tinha se vacinado contra a Covid-19 até o momento porque já teve tuberculose e atualmente sofre de problemas de imunidade, destacando que seu médico desaconselhou a aplicação de qualquer vacina.
Em sua decisão, o juiz do Fórum de Avaré destacou não vislumbrar “a flagrante violação a direito líquido e certo da impetrante, não se prestando para tal caracterização o parecer jurídico, que tem caráter meramente opinativo”.
Ao in Foco, a vereadora alegou que não tomou a vacina porque não conseguiu a liminar e sim, para não ser mais perseguida. “Não tomei só porque não consegui a liminar, mas porque não aguento mais essa perseguição. Nem o presidente, nem a Ádria me chamaram para conversar sobre minha saúde”, argumentou a vereadora. Ela admitiu que não se vacinaria, caso o juiz concedesse a liminar.
(Com informações do Voz do Vale)