Lamentavelmente o Pronto Socorro de Avaré continua gerando denúncias – situação que infelizmente pode piorar dada a possível redução de médicos pela empresa Hera Serviços Médicos Ltda, do Grupo Hygea, que assumiu oficialmente a coordenação do PS dia 11.
Só hoje de manhã, a redação do in Foco recebeu três reclamações. Em uma delas, uma munícipe relatou que por volta das 7h25 foi ao Pronto Socorro com o marido e não havia nenhum médico para atender. A munícipe registrou a reclamação junto a Ouvidoria da prefeitura municipal e junto a direção do PS. O médico chegou após duas horas de espera.
Outro reclamante afirma que não encontrou pediatra para atendimento; no lugar, a Hera teria colocado clínico geral, mas isso feriria o contrato assinado com a secretaria de Saúde.
Por fim, mais uma munícipe conta que foi atendida por um médico ontem (14) e ele “diagnosticou” que ela estaria com pneumonia, sem pedir sequer exame de raio x. Apenas receitou remédios e disse que ela teria que procurar um especialista na rede privada.
Como já noticiado o contrato assinado pela Hera com a prefeitura municipal de Avaré por um ano é no valor total de R$ 6.429.891,72 – cerca de 17 mil reais por dia.
A empresa está sendo investigada em vários casos de supostas irregularidades e suspeita de fraudes. Sediada em Curitiba ela é uma das três citadas em investigações sobre desvio de recursos públicos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus no Rio de Janeiro.