Professores da rede pública municipal de Avaré foram a sessão legislativa desta segunda, 16, na expectativa de ouvir o secretário de Educação, César Augusto de Oliveira, sobre o não pagamento do piso salarial e o enquadramento das ADIs (Auxiliares de Desenvolvimento Infantil). Contudo, o secretário não compareceu, pois teve que viajar segundo o vereador Everton Machado.

O presidente do sindicato dos funcionários públicos municipais Leonardo do Espírito Santo, usou a tribuna livre para falar sobre estes temas ligados à educação, além de reivindicar incentivo aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), auxilio nutricional aos aposentados e pediu aos vereadores que se atentem a aprovação da LOA (Lei Orçamentária Anual), que obrigatoriamente tem que constar o reajuste do funcionalismo.

Os professores tem feito um protesto silencioso nas redes sociais questionando o não pagamento do piso da categoria, afirmando que Avaré é a única cidade da região que não paga o piso nacional.

Este ano, o piso foi reajustado em 6,27% e o valor mínimo para professores da rede pública com jornada de 40 horas semanais é de R$ 4.867,77.

Questionada sobre isso em reportagem anterior, a secretaria de Comunicação do governo Roberto Araujo, disse que Avaré não é a única cidade da região que não paga o piso. Mas não respondeu por que o município não paga o piso.

O enquadramento das ADIs (Auxiliares de Desenvolvimento Infantil) em Avaré também é um tema que tem gerado debates e reivindicações por parte da categoria, que busca ser incluída na carreira do magistério. A Prefeitura de Avaré, no entanto, alega não haver respaldo legal para tal enquadramento, ao contrário do que diz a legislação. O assunto se arrasta já por anos, sem medida efetiva do Executivo.

O presidente da Câmara Municipal, cabo Samuel Paes, reiterou a convocação do secretário já que o legislativo deve entrar em recesso em breve. Segundo informações, Oliveira deve ir à tribuna no próximo dia 30.