A cidade de Avaré ganhou os holofotes recentemente, mas de uma forma inusitada: a penitenciária Dr. Paulo Luciano Campos – Avaré I se tornou um cenário para uma popular série nacional da Netflix. A utilização da Penitenciária de Avaré na produção tem gerado curiosidade e discussões sobre a representação do sistema prisional brasileiro na mídia.

A informação foi divulgada pelo Canaltech, portal de tecnologia e notícias. A série DNA do Crime, produção brasileira baseada em um crime real que mostra a ação da polícia federal para combater assaltos cinematográficos ocorridos na fronteira entre Brasil e Paraguai, estreou sua segunda temporada no começo de junho, dia 4.

Protagonizada por Rômulo Braga, Maeve Jinkings e Thomas Aquino – que dão vida novamente aos policiais Benício e Suellen, e ao criminoso Sem Alma –, a produção já liberou seus oito novos episódios, focados desta vez na Quadrilha Fantasma, um bando que voltou tocando ainda mais terror nos dois países.

Lançada com muita expectativa na Netflix, depois que sua primeira temporada, de 2023, figurou entre as séries mais assistidas de 71 países, a segunda temporada de DNA do Crime se passa quatro meses após o último confronto, em que criminosos brasileiros conseguirem resgatar o Embaixador da prisão em Assunção, no Paraguai.

Nesse tempo, os personagens Benício e Suellen seguiram no rastro dos bandidos, Sem Alma se adaptou a sua vida na prisão de Avaré, e a Quadrilha Fantasma, comandada por Isaac (Alex Nader) e seu irmão Gabriel (Daniel Blanco), organizaram um esquema ainda maior, mais inteligente e bem preparado com o dinheiro que conseguiram na primeira temporada.

A dupla e seu séquito de criminosos, inclusive, são o grande fio condutor dessa season, já que seus crimes milionários e apoteóticos os transformam em lendas, deixando a polícia federal ainda mais empenhada em prendê-los.

Em comemoração à estreia da segunda temporada de DNA do Crime, a Netflix liberou um vídeo de bastidores da série, mostrando, nas palavras da própria Maeve Jinkings, “muita ação, tiro porrada e bomba”.

Narrada pelo criador e showrunner da produção, Heitor Dhalia, o vídeo mostra como a temporada irá, inclusive, conectar a prática de assaltos a banco, especialidade da Quadrilha Fantasma, com o tráfico internacional, algo que não foi explorado na primeira leva de episódios.

Além disso, pelas imagens é possível identificar também que Sem Alma em breve deve se ver livre das grades da cadeia, e que cenas frenéticas como as de domínio de cidades, lutas corporais, explosões e caçadas entre polícia e bandido estão garantidas no novo ano.

Novamente com oito episódios, a segunda temporada completa de DNA do Crime já está disponível na Netflix.

A P1 de Avaré é considerada de segurança máxima.

Fonte Canaltech