Muitos avareenses ainda estão neste momento limpando suas empresas ou casas invadidas pelas águas das chuvas fortes que atingiram a cidade na tarde de hoje. A reportagem do in Foco esteve agora a noite na área central – uma das mais atingidas – e constatou os estragos; vários empresários e funcionários ainda tentam tirar a lama das lojas, mas o prejuízo é enorme embora não tenha sido calculado ainda.
O que se vê são guinchos tirando carros que foram cobertos pela correnteza, em meio a muito lixo e lama e muitas pessoas trabalhando na limpeza de lojas e outros estabelecimentos. O trecho mais crítico é da rua Rio de Janeiro, entre a Santa Catarina e Alagoas, onde parte da via e da calçada simplesmente desmoronaram “engolindo” latões de lixo e motos.
Um dos vídeos postados na fanpage do in Foco inclusive registra este momento. Nas fotos consegue-se ver a moto. Há muitos curiosos no local também.
Um dos momentos que mais chama a atenção é do motorista que conseguiu sair do veículo que foi arrastado pelas águas; ele conseguiu sair e caminhou com a água na cintura até se abrigar na cobertura de um posto de combustível, na esquina da Rua Distrito Federal com a Rua Maranhão.
De acordo com a Defesa Civil, pelo menos sete ruas da área central ficaram alagadas: Rua Rio Grande do Sul, Rua Mato Grosso, Rua Pernambuco, Rua Maranhão, Rua Alagoas, Rua Major Rangel e Rua Rio de Janeiro.
Nas ruas Alagoas e Sergipe também há registros de casas que foram alagadas e famílias que perderam quase tudo, mas não foram confirmados oficialmente. Segundo o Corpo de Bombeiros dez ocorrências foram atendidas nesta terça, dia 1º – todas referentes a pessoas ilhadas por conta dos alagamentos na área central. Felizmente não há feridos.
O in Foco entrou em contato com o diretor da Defesa Civil (DC), Salim Vasconcelos, mas ele ainda está fazendo visitas aos desabrigados e irá finalizar o relatório de atendimentos amanhã.
A reportagem ligou para os dois telefones da DC – 199 ( serviço que aparece como não disponível) e 3711.1340 que não atende, apesar do decreto que regulamentou a corporação afirmar que a ligação pode ser feita em qualquer dia e horário.
