O legislativo de Avaré continua custando caro aos contribuintes, principalmente no que se refere a cargos comissionados que representam 100 mil reais por mês. Apesar de a atual mesa diretoria ter sido eleita prometendo redução de gastos, houve demissões em um primeiro momento, mas outras contratações foram feitas. Até o momento, a Câmara Municipal de Avaré consumiu mais de 3,5 milhões de reais dos cofres públicos.
Atualmente há cerca de 17 comissionados que custam mensalmente 100 mil reais; o salário mais baixo é de R$ 4.979,00 e o mais alto, R$ 11.800, 00 para chefes de setores. As contratações incluem novos assessores, chefes do judiciário e do departamento financeiro e assessor de imprensa.
Em setembro de 2023, conforme matéria veiculada pelo próprio in Foco, os chefes de gabinetes custavam quase 50 mil reais mensalmente; os custos aumentaram já que dos 17 comissionados, apenas três não seriam assessores de vereadores.
Só de janeiro a junho deste ano, a Câmara pagou quase 59 mil reais em rescisões, mas apesar disso, uma servidora comissionada foi exonerada recebendo mais de 16 mil e depois foi recontratada.
Outro problema que vem se estendendo desde o ano passado é o acesso a folhas de pagamentos no site Portal da Transparência que não tem permitido que se veja o quanto servidores comissionados recebem de gratificações.
Hoje a mesa diretora é formada pelos vereadores Luiz Claudio Costa, como presidente, Bel Dadario como vice, Leo Ripoli, secretário (todos do Podemos) e Carlos Vagner (PSD) como secretário.
Quando a oposição assumiu a presidência, após meses de disputa, chegou a cortar gratificações e demitiu mais de 20 comissionados; contudo, depois retomou algumas gratificações a pelo menos 8 servidores, através de designações para trabalhos em comissões. Em junho de 2023, a mesa então presidida por Carlos Vagner, concedeu gratificações a outros dez funcionários
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Legislativo: nova mesa faz novas exonerações, mas retoma gratificações