Há dois anos Avaré registrava seu pior mês da pandemia, com 60 mortes, um lamentável “recorde”. Tanto tempo depois, essa notícia virou apenas uma triste lembrança, mas junho de 2021 entrou para a história como o mês mais letal para a população em relação ao coronavírus.
Naquele ano, nos primeiros 180 dias, a cidade teve 213 mortes. O primeiro semestre de 2021 foi marcado pelo colapso na saúde; além do aumento descontrolado de mortes e de casos; no Pronto Socorro várias pessoas morreram esperando por vagas de internação segundo relato de parentes – tudo isso aliado a ameaça de falta de medicamentos para intubação (a Santa Casa chegou a suspender o atendimento) e a falta de médicos no PS, que causou ainda mais caos.
Na época, o número de casos também bateu recorde; Avaré tinha 9.889 casos confirmados com uma média diária de 70 casos. Na Santa Casa, que desde o final de 2020 todos os leitos estavam ocupados.
Oficialmente, a cidade saiu da pandemia com 23.909 casos confirmados e 316 óbitos – números que não são atualizados desde o dia 7 de outubro de 2022 pela secretaria de Saúde.
A última morte registrada foi de um homem de 88 anos em 19 de fevereiro desde ano que só foi divulgada no começo de março.
