Na semana decisiva das eleições, uma medida tomada pela Câmara Municipal gerou estranheza e polêmica entre eleitores: as férias para assessores de vereadores – todos candidatos à reeleição. A atitude não é bem vista tendo em vista que estes comissionados terão seus contratos rescindidos no final do ano.
“Os assessores tem direito constitucional de tirar férias; a gente não pode cercear. Está terminando o mandato”, disse ao in Foco, o atual presidente do Legislativo, Luiz Claudio da Costa, ex-PSD e atual Podemos.
Segundo o Voz do Vale, os assessores dos vereadores Adalgisa Ward, Flávio Zandoná, Ana Paula do Conselho, Carla Flores e do presidente da Casa, Luiz Cláudio Despachante, teriam sido foram beneficiados.
Costa não confirmou e disse que amanhã, dia 1, iria verificar se o assessor de Carla Flores (MBD) também estaria de férias.
Outra informação que não caiu bem para a opinião pública, foi a aquisição de um Corolla para uso do legislativo ao custo de quase 180 mil reais. Desta vez, a argumentação foi de que há orientação do Tribunal de Contas do Estado para que não se deprecie o patrimônio legislativo.
“Tudo obedeceu as regras de licitação, um processo que vem desde maio. É tudo tranquilo porque a gente faz tudo com transparência. Precisamos trocar o carro”, alegou o presidente, frisando que devolverá ao Executivo, 2 milhões de reais.
Questionado sobre constantes problemas de acesso no Portal da Transparência, principalmente nas folhas de pagamento, o presidente disse que não sabe o que está acontecendo e que retornará sobre isso.