O homem preso após ser flagrado com aproximadamente 800 quilos de maconha em veículo que presta serviço aos Correios foi solto após audiência de custódia, realizada nesta terça-feira (4). A informação foi confirmada pela Polícia Federal. A apreensão foi realizada na Rodovia Castello Branco, em Tatuí (SP).
Inicialmente, a Polícia Federal havia informado que a apreensão da droga havia sido feita na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Sorocaba (SP), mas corrigiu a informação nesta terça.
A apreensão é um trabalho conjunto entre a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco/MG), com apoio da Polícia Federal (PF) de Sorocaba e Polícia Rodoviária.
Ainda segundo a PF, o homem responderá pelo crime de tráfico de drogas, com pena que pode variar de cinco a 15 anos de prisão e multa.
Em nota, os Correios afirmaram que não havia carga postal sendo transportada no momento da apreensão, e que tanto o veículo quanto o motorista estão vinculados a uma empresa terceirizada que presta serviços à estatal. Também reforçaram que a empresa foi notificada e o funcionário terceirizado será desligado das atividades.
Policiais rodoviários também foram presos
A Polícia Federal prendeu dois policiais militares suspeitos de desviarem parte dos 800 quilos de maconha apreendidos na ocorrência. A droga foi encontrada escondida em uma área de mata.
Conforme apurado pela TV TEM, os policias militares trabalhavam em Tatuí, onde a apreensão das drogas foi feita.
O suspeito preso com o entorpecente no veículo que presta serviços para os Correios foi levado para a sede da PF, em Sorocaba. Durante o depoimento, o homem informou que os policiais teriam desviado 24,3 quilos da carga.
Sob escolta, o suspeito indicou aos agentes onde a droga estava escondida. Os policiais militares foram presos em flagrante e responderão por tráfico de drogas, além de crimes militares. Eles foram levados para o Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Militar instaurou um processo regular que pode resultar na expulsão dos policiais. “A Polícia Militar não compactua com o desvio de conduta e atua rigorosamente para que casos semelhantes não ocorram”, completou.
fonte e foto g1