Apesar das exonerações feitas pela atual administração da Câmara de Avaré, chefes de gabinetes ainda custam quase 50 mil reais mensalmente ao contribuinte. Isso porque não foi aceita a proposta da vereadora Isabel Dadário (União), feita publicamente durante coletiva de imprensa da nova mesa, de manter os salários de seus assessores no mesmo patamar; um assessor ganha mais de 5 mil reais em média (o que já é muito além da média salarial e da realidade local); já quando seus vereadores fazem parte da mesa, os salários sobem para mais de 7 mil reais.
Questionada sobre o motivo pelo qual sua proposta não foi aceita, a vereadora não respondeu. Só este ano, até o momento os chefes de gabinetes representaram um custo de 287 mil reais. Já os gastos com comissionados até agosto somam absurdos 1,7 milhão de reais – um gasto que o contribuinte não vê retornado.
A nova mesa formada pelos vereadores Carlos Wagner (PSD), Luiz Claudio Costa (PSD), Adalgisa Ward (PSD) e Isabel Dadário (União), se elegeu prometendo cortes e redução de custos, principalmente com relação as despesas de pessoal.
Ela chegou a cortar gratificações e demitiu mais de 20 comissionados; contudo, depois retomou algumas gratificações a pelo menos 8 servidores, através de designações para trabalhos em comissões. Em junho, a mesa já presidida Wagner, concedeu gratificações a outros dez funcionários (leia mais na matéria anterior, clicando aqui).