Enfrentando a chuva e diversos obstáculos ao longo do percurso, o cabo da Polícia Militar Alexandre Saraiva de Oliveira, de Avaré (SP), conquistou o pódio da terceira edição da maratona Ultra Trail Caminhos de Minas, em Minas Gerais.
Ao todo, 140 atletas participaram da ultramaratona – corrida mais longa que o normal e a pé -, com a largada sendo na cidade de Jacutinga, seguindo até Borda da Mata (MG). O percurso passou por cinco cidades do estado, completando 67 quilômetros de distância e mais de 7 horas de duração.
O pódio da ultramaratona vai do 1º ao 4º lugar, este último conquistado pelo PM do interior de São Paulo. O g1 conversou com Alexandre, de 49 anos, que contou que é entusiasta deste tipo de atividade, além de já ter participado de outras maratonas e ultramaratonas pelo Brasil.
Preparação – Os treinos para as corridas são elaborados junto de um treinador. “Sempre fazemos um estudo da prova, local, tempo, altimetria isso é o mais importante para nós”, diz Alexandre, que conta com a orientação do professor Rodrigo Frare.
Alexandre e Rodrigo elaboram rotinas intensivas de treino e de alimentação conforme a maratona em que irão participar.
Segundo o treinador, o resultado de Alexandre na ultramaratona, em Minas Gerais, foi reflexo de uma excelente disciplina.
“Faço quatro treinos semanais de corrida, três treinos semanais de fortalecimento muscular, três de fortalecimento com elástico e três de fortalecimento do core, mas também tem alimentação e recuperação após as provas”, acrescenta o atleta.
Alexandre declara que vai participar da mesma ultramaratona em 2024 e que inclusive, foi com a conquista do pódio que garantiu a inscrição. O esporte sempre esteve presente na vida do militar, que começou a se destacar na corrida em 2018.
“Quando cheguei no ponto mais alto da prova, 42 quilômetros, lá no alto da montanha tinha uma cruz. Não consegui segurar as lágrimas e chorei de felicidade e agradecimento a Deus. Antes corria na rua e depois me achei nas montanhas”, relembra Alexandre.
Hoje, Alexandre tem mais de 60 troféus, e de acordo com ele, várias histórias de provas para contar. “Nenhuma maratona é igual a outra, lá fazemos novos amigos, um ajuda o outro e temos que ter uma ótima sintonia de mente e corpo”, explica.
O PM e seu professor Rodrigo Frare desejam poder competir no exterior, mas ainda é um sonho distante devido aos gastos elevados de viagem.
Foto e fonte g1 com colaboração de Eduardo Ribeiro Jr.