No dia 6 de outubro, data do 1º turno das Eleições Municipais , 155.912.680 eleitoras e eleitores estão aptos a comparecer às urnas e escolher representantes para as prefeituras e câmaras municipais. Assim como ocorreu em eleições passadas, a maioria do eleitorado é composto de mulheres. Elas representam 52% do total, alcançando o número de 81.806.914 eleitoras. Já os homens somam 74.076.997 e equivalem a 48% do eleitorado. Outros 28.769 votantes não informaram o gênero pelo qual se identificam, o que representa 0,02% do total de eleitores. São essas pessoas que escolherão as candidatas e os candidatos que ocuparão os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios espalhados pelo país.

Uma das novidades desse pleito é a participação de um novo município nas eleições. Boa Esperança do Norte (MT), que teve sua criação confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro de 2023, contará com um eleitorado de 4.243 votantes. Segundo as estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), houve um crescimento de 5,4% do eleitorado em comparação com as Eleições Municipais de 2020. Naquele pleito, o número de eleitoras e eleitores aptos a votar era de 147.918.483.

A votação neste ano ocorrerá em 500.183 seções eleitorais. Dessas, 180.191 são seções com acessibilidade, isto é, onde as eleitoras e os eleitores com e sem deficiência ou mobilidade reduzida poderão exercer o direito ao voto sem enfrentar barreiras arquitetônicas. Todas essas seções serão distribuídas por 2.619 zonas eleitorais.

A região Sudeste é a que concentra o maior eleitorado do país: 66.906.335 (quase 43% do total). Em seguida, vem a região Nordeste, com 43.302.692 (27,7%); a Sul, com 22.969.108 (14,7%); e a Norte, com 12.987.166 (8,3%). A região Centro-Oeste ocupa a última colocação, com 9.747.379 eleitoras e eleitores, com pouco mais de 6% do total. São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral do Brasil, com 34.403.609 eleitores (22%). Ou seja: a cada cinco votantes no país, pelo menos um reside em São Paulo. Somente na capital do estado, podem votar na eleição deste ano mais de 9,3 milhões de eleitoras e eleitores. Em contrapartida, é também no estado de São Paulo que está localizado o município com a menor quantidade de eleitores. A cidade de Borá tem apenas 1.094 votantes.

Voto obrigatório e facultativo – De acordo com os dados divulgados pelo TSE, para 138.867.932 eleitoras e eleitores, o voto é obrigatório nas Eleições 2024. Já para outros 17.044.748 o voto é facultativo. Entre o eleitorado para o qual o voto é obrigatório, a maior parte está na faixa etária de 45 a 59 anos, que soma 38.883.736 eleitores. O eleitorado jovem, na faixa etária de 18 a 24 anos, é de 18.328.444 pessoas (quase 12%).

Pela Constituição Federal, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos às pessoas analfabetas, aos jovens de 16 e 17 anos e aos maiores de 70 anos.

Eleitorado jovem aumentou 78% desde o último pleito municipal O número de jovens de 16 e 17 anos aptos a votar em outubro alcançou 1.836.081. Na comparação com o pleito de 2020, o aumento nessa faixa etária atingiu 78%. Na outra ponta, o eleitorado acima de 70 anos também cresceu. Subiu 12%, de 13.508.088 em 2020 para 15.208.667 em 2024. O número corresponde a 9% das pessoas aptas a votar no dia 6 de outubro. Nessa parcela do eleitorado, estão 4.826.663 eleitoras e eleitores com mais de 79 anos.

Nome social – Desde 2018, a Justiça Eleitoral garante às eleitoras e aos eleitores o direito de utilizar seu nome social – que é aquele pelo qual a pessoa prefere ser chamada – grafado no título de eleitor e no caderno de votação. Nas Eleições 2024, 41.537 pessoas utilizarão o nome social no título de eleitor, sendo 21.367 eleitoras e 20.170 eleitores. O número é quatro vezes maior que o registrado no último pleito municipal, com 9.985 eleitoras e eleitores que fizeram a mesma opção.

Eleitorado com deficiência – Para as Eleições 2024, o número de eleitoras e de eleitores que informaram ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida passou de 1.157.619 nas Eleições 2020 para 1.451.846 neste ano, ou seja, houve um aumento de 25% de declarações de votantes nessas condições em quatro anos. No caso, 714.829 mulheres e 736.922 homens disseram necessitar de atendimento ou condições especiais para votar.

Instrução – Eleitoras e eleitores brasileiros que declararam ter o ensino médio completo representam 27% do eleitorado, com 42.154.620 de cidadãs e cidadãos. Outros 35.055.587 votantes (22,4%) informaram ter o ensino fundamental incompleto, enquanto 27.716.058 (17,78%) disseram ter o ensino médio incompleto. Já o eleitorado com graduação superior atinge 10,75% do total, no caso,16.756.310 pessoas.

Retrato avareense

O perfil do eleitorado avareense segue em partes o nacional. Contudo houve uma queda no número de eleitores. Para as eleições deste ano, a cidade tem 64.309 pessoas aptas a votar – número menor que das eleições anteriores. Em 2020, Avaré tinha 67.361; o índice vinha aumentando (64.274 em 2016 e 61.746 em 2012), por isso a redução de mais de 3 mil eleitores chama a atenção, embora a pandemia tenha – infelizmente – sua parcela de culpa nisso.

As mulheres continuam sendo maioria com 52% do eleitorado. A maior parte se concentra na faixa etária de 45 a 59 anos (cerca de 17 mil); seguido dos eleitores entre 35 a 44 anos (13 mil) e 25 a 34 anos (cerca de 12 mil). A fatia mais jovem de 16 até 24 anos soma cerca de 7.300 eleitores, enquanto os de 60 até mais de 79 anos, representam quase o dobro (14,4 mil). Os números confirmam que o eleitorado avareense, além de ter diminuído, está mais velho e portando, com tendência ao conservadorismo.

Apenas 36% do eleitorado se declara casado; outros 52% são solteiros.

Contudo o dado mais preocupante continua sendo o grau de instrução. Apenas 16% tem formação superior (10, 3 mil) e 5,79% superior incompleto. A grande maioria dos eleitores – 32,26% – tem o ensino médio completo; a seguir vem os que não completaram o ensino fundamental: 21,84% (mais de 14 mil). Juntos, eles representam mais da metade do eleitorado. Outros 14,85% não completaram o ensino médio, apenas 5,75% completaram o fundamental e 1,9% lê e escreve e 1,52% é analfabeto.

471 eleitores possuem algum tipo de deficiência.

(Fonte TSE e TRE)