Em resposta à solicitação do in Foco sobre o feminicídio ocorrido em 27 de maio de 2025, a administração do SAMU Regional Vale do Jurumirim (AMVAPA) esclareceu os procedimentos e a disponibilidade de recursos no momento da ocorrência. Segundo um servidor que trabalha na unidade de saúde em que a enfermeira Márcia Meira foi assassinada, ele tentou acionar o serviço, mas disse que não haveria ambulância naquele momento. A vítima foi socorrida pelo resgate.

Outra munícipe registrou na redação, uma reclamação sobre a falta de atendimento do serviço a uma idosa– motivo pelo qual, a reportagem entrou em contato com o SAMU e obteve retorno nesta quarta, dia 4.

Segundo a nota enviada pela administração, as duas viaturas disponíveis e em funcionamento no SAMU estavam prestando outros atendimentos simultaneamente. A Unidade de Suporte Avançado (USA – Regional) estava em transferência inter-hospitalar, enquanto a Unidade de Suporte Básico de Vida (BRAVO – municipal) atendia uma criança vítima de trauma. Diante da indisponibilidade de uma viatura com agilidade e tempo hábil para o atendimento do feminicídio, a Central de Regulação solicitou apoio ao resgate do Corpo de Bombeiros, visando a máxima rapidez no socorro e deslocamento da vítima ao Pronto Socorro.

Ainda de acordo com a administração, o médico regulador permaneceu em contato direto com o solicitante presente na cena, oferecendo orientações e acompanhando qualquer mudança na situação para que o Pronto Socorro, destino da vítima, estivesse preparado para o atendimento adequado.

Atendimento à Idosa

Sobre um suposto atendimento negado a uma idosa, o SAMU Regional Vale do Jurumirim informou que necessita de mais detalhes sobre a paciente, como nome, data e hora da solicitação negada, para que a situação possa ser devidamente apurada.

A nota afirma ainda que a Central de Regulação às Urgências do SAMU assegura que todas as ligações realizadas via 192 são gravadas em 100%, e que o prontuário eletrônico dos pacientes é protegido de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo a integridade e a segurança das informações.

A administração reforçou que não houve mudanças no protocolo de atendimento, que segue regido pela Portaria 2.048/2002. Por fim, o SAMU informou que não é possível fornecer os nomes dos prestadores de serviço envolvidos devido à proteção de dados vinculada à LGPD.

O SAMU Regional Vale do Jurumirim – AMVAPA colocou-se à disposição para maiores esclarecimentos através do e-mail oficial: samu@amvapa.com.br.