Mal teve início, a sessão do Legislativo já vetou três projetos de vereadores da oposição, deixando claro que nada será aprovado caso não seja da situação; na verdade, a base do Executivo manteve os vetos do prefeito Jô Silvestre.
Um deles, de autoria da vereadora Adalgisa Ward, foi rejeitado por duas vereadoras – Carla Flores (MDB) e Ana Paula (Republicanos) que estranhamente, mantiveram o veto do Executivo, mesmo sabendo que o projeto beneficia as mulheres. O projeto, caso aprovado, tornaria obrigatório que bares, cafés, quiosques, complexos e centros gastronômicos, restaurantes, casas noturnas, espaços de eventos e shows e de ambientes assemelhados, adotassem medidas de auxílio e segurança à mulher que se encontre em situação de risco ou assédio em seu interior.
Outro projeto vetado é do vereador Luiz Cláudio da Costa, que dispõe sobre a obrigatoriedade de comprovação do atendimento de percentual mínimo de aprendizes no Munícipio da Estância Turística de Avaré Estado de São Paulo, a ser inserida nos editais de licitação para contratos de qualquer natureza e dá outras providências. O terceiro projeto com veto mantido é do vereador Carlos Wagner, que obrigaria a prefeitura a entregar medicamentos em domicílio de pessoas acamadas, idosos, pessoas com mobilidade reduzida; também estranhamente o veto foi mantido, inclusive pelo vereador Magno Greguer (PTB) que é da Saúde – apesar do projeto beneficiar pessoas que tem dificuldade em ir até as unidades de saúde.
A população que tem acompanhado as sessões criticou duramente a atitude dos vereadores da situação, que tem se mostrado servil.