Dia 12 de maio se comemora, mundialmente, o Dia da Enfermagem e do Enfermeiro desde 1965. Porém, oficialmente esta data só foi estabelecida em 1974, a partir da decisão do Conselho Internacional de Enfermeiros.
A data foi escolhida em homenagem à Florence Nightingale, nascida em 12 de maio de 1820 e considerada a “mãe” da enfermagem moderna. No Brasil, a data também lembra Ana Néri, primeira enfermeira brasileira a se alistar voluntariamente em combates militares.
Em tempos de pandemia, esses profissionais, que sempre estiveram na chamada “linha de frente” dos atendimentos de saúde, se arriscam diariamente à contaminação por uma doença ainda sem cura ou vacina, para salvar o outro.
De acordo com dados que os conselhos regionais dos Estados enviam ao Cofen, o Brasil possuía, até 1º de abril deste ano, 565,4 mil enfermeiros, 1,3 milhão de técnicos de enfermagem e 419,9 mil auxiliares de enfermagem.
Em todo o país, mais de 13,3 mil profissionais estão afastados do trabalho, conforme informações divulgadas pelo Comitê Gestor de Crise do Cofen, no site Observatório da Enfermagem, nesta segunda-feira (11). Entre eles, 28,5% foram confirmados e o restante segue como suspeito da doença.
De acordo com a OMS, os enfermeiros representam mais da metade dos profissionais de saúde em atuação. Há 28 milhões desses profissionais, que ficam na linha de frente na luta contra pandemias e epidemias que ameaçam a saúde global.