A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais – DIG – de Avaré, desencadeou na manhã de hoje (13) na cidade de Campinas e região, a “Operação Vitrum”, que resultou na prisão de três indivíduos suspeitos de terem participado de furtos a relojoarias e joalherias em municípios do Estado. Entre as vítimas está uma relojoaria de Avaré, furtada em janeiro deste ano.
De acordo com a Delegacia Seccional de Polícia de Avaré, entre os presos figuram uma mulher de 52 anos e o suposto líder da associação criminosa, de 38, todos com residência fixa na cidade de Campinas. As prisões são de natureza temporária, com possibilidade de prorrogação por uma única vez, caso seja de interesse da unidade policial responsável pela investigação.
Além das prisões, a operação tinha como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência dos investigados. Com esse trabalho foi possível recuperar relógios e joias, bem como localizar porções grandes de crack com a mulher de um dos alvos, motivo pelo qual a mesma também foi autuada em flagrante pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas.
Deflagrada logo no início da manhã, a ação envolveu, além do Delegado da DIG de Avaré, Fabiano Ribeiro Ferreira da Silva, outros dezesseis policiais dessa unidade, da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes – DISE e também da sede da Seccional. O trabalho contou ainda com o apoio de policiais civis pertencentes à Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba.
A investigação teve início com o furto ocorrido em Avaré. Através de trabalho de inteligência e de campo, a DIG conseguiu identificar os suspeitos e outros indivíduos parceiros do grupo. A ramificação do crime se confirmou e a investigação ganhou novos contornos com a prisão de integrantes da mesma associação criminosa por tentativa de furto nas cidades de Lençóis Paulista e Lins.
A Polícia Civil de Avaré acredita que a atuação dos suspeitos alcançou mais municípios do Estado. Somente à relojoaria de Avaré os criminosos teriam causado um prejuízo avaliado em R$ 400 mil. Por meio da investigação, a DIG descobriu que o grupo furta joias e relógios de alto valor para comercializá-los com receptadores em áreas de comércio ilegal na região central de Campinas.
Após passarem pela audiência de custódia, os detidos serão encaminhados para unidades prisionais da região, onde devem permanecer até o esclarecimento de pontos cruciais no contexto da investigação. A prisão temporária é utilizada para que a Polícia Civil colete provas para, depois, pedir a prisão preventiva de suspeitos.
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