Apesar da pandemia não ter chegado ao fim, as aglomerações e o desrespeito às regras continuam. Neste final de semana, aglomerações foram registradas em vários bares na cidade, em manifestações e até em festa rave. “Festa só pode com pessoas sentadas em mesas com distanciamento e sem dança; nada com dança está liberado”, informou o diretor da Vigilância Sanitária do Estado Valdir Alves. Além disso, o uso de máscara continua obrigatório.
A festa rave, realizada numa chácara na estrada Escaramuça, durou dois dias, segundo informações de vizinhos próximos ao local que denunciaram o evento.
Contudo, lamentavelmente não houve fiscalização. Isso porque a Vigilância Sanitária Municipal responsável por este tipo de fiscalização, já que fechou parceria com o Estado e ganha para isso (como já noticiado anteriormente), está sem direção. A diretora Viviane Hata Pagnoni foi exonerada do cargo e os motivos da demissão não foram divulgados.
Através da secretaria da Comunicação, a oficial de expediente da pasta da Saúde, Lílian Augusto, respondeu questionamento do in Foco sobre o assunto. “Em atenção a solicitação o Jornal In Foco, venho a pedido do Secretário Municipal da Saúde, informar que já está sendo resolvido”, foi a resposta. Não há informação de que o próprio secretário Roslindo Machado teria assumido a direção.
Isso atrapalha o trabalho de fiscalização da PM inclusive, já que nestes casos há crime contra a saúde pública e a infração tem que ser registrada pelos agentes da VISA. Segundo informações apuradas pelo in Foco, boletins de ocorrências não lavrados pela VISA foram arquivados pelo Ministério Público, que entende “não haver crime” – fato que também será questionado pelo in Foco.
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