Quantas vezes na vida você precisou se reinventar? Já parou pra pensar ou você é daquelas pessoas que nem pensa muito em como se vive? Simplesmente segue o fluxo e vai vivendo.
Desde a infância desfrutamos de inúmeros acontecimentos: bons e ruins. Os bons costumamos contemplar. Pense em quando era pequeno… um passeio no parque de diversões, um milk shake, uma tarde na casa dos amigos, todos motivos de satisfação e alegria. Mas, e se o amigo não está, o passeio no parque não aconteceu, o dia está chuvoso e só resta ficar em casa. Como lidar com a frustração e fazer algo diferente para se livrar do tédio? Como tornar o dia prazeroso? Obviamente alternativas surgirão para acabar com a insatisfação do desejo não realizado.
Agora imagine você como adulto, como lidou com um “não” na entrevista de emprego? Ou como se refez após a morte de um ente querido ou uma separação conjugal? Acontecimentos difíceis de lidar. O fato é que não dá pra esperar o tempo passar e depois vermos como as coisas ficarão. A vida continua e o tempo não para, já dizia Cazuza. É preciso lidar com o novo e continuar.
Mas é fato também que a reinvenção ocorre diante de acontecimentos bons. Vejamos: o casamento, uma festa de celebração, união e alegria, entretanto, é tido como um dos fatores mais estressantes da vida; o nascimento de um filho muda completamente a rotina da mãe, da família. Faz com que repensemos sobre responsabilidades, principalmente em relação a esse ser tão indefeso que chega; ou, sobre o nosso papel enquanto mãe, pai. Por mais que sejam situações previamente programadas e que demandam tempo de ação, quando acontecem mobilizam novas formas de pensar e agir.
Como outro exemplo, a arte de se relacionar, por sua vez, implica em ceder, ser flexível, mas também saber se impor e ser assertivo ao expressar sentimentos, opiniões. Tarefa nada fácil!
As perdas que sofremos mobilizam reavaliações financeiras, emocionais, estruturais/físicas. Ter que procurar um novo emprego, uma nova casa, aprender a conviver sozinho ou buscar um novo amor são acontecimentos que nos fazem repensar quem somos, o que buscamos e onde queremos chegar. A perda de um emprego, por sua vez, nos faz com repensar sobre novas estratégias para ter renda e, por conseguinte, sobrevivermos; afinal, vivemos em uma sociedade capitalista e sem dinheiro não há como sobreviver. Quantas histórias de novos caminhos já escutei, como por exemplo: aprendizagem e venda de artesanato, pessoas que se descobriram empreendedoras ao vender doces e bolos, indivíduos que se superaram diante do caos que vivenciaram.
Igualmente, notícias inesperadas nos mobilizam a repensarmos modos de vida: o diagnóstico de doença grave, por exemplo, nos impulsiona a rever hábitos diários: alimentação, sono, prática de exercícios, lazer, qualidade de vida. Ou então tragédias vivenciadas: pessoas que perdem suas casas, pertences devido a enchentes. Quantas histórias que precisam ser refeitas!
Percebeu como os acontecimentos da vida nos impulsionam, querendo ou não, percebendo ou não, a nos reinventar?!
Constantemente passamos por situações que nos fazem agir de uma forma que não planejamos. Necessitamos de um plano B, C, D para continuarmos a nossa caminhada. Nem sempre estratégias tão simples, mas necessárias. E diante disso é fato que iremos nos deparar com situações estressantes e novamente teremos que driblar isso e procurar caminhos que não sejam tão prejudiciais a nossa existência. Reinvenções constantes!!
Aposto que se pedisse para cada leitor enumerar vivências que tiveram e que necessitaram rever estratégias para seguir em frente, daria um livro com histórias fantásticas!
E assim se resume a nossa existência, a inúmeras e constantes reinvenções!
E você, está passando por alguma? Fique à vontade para me seguir nas redes socias e contar a sua reinvenção. Vou adorar saber!!!
Um abraço!