A equipe da Cooperativa de Trabalho de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis de Fartura (Coopera Fartura) constantemente encontra animais mortos em meio ao material que deveria ser reciclável. No entanto, um deles, chamou a atenção dos cooperados, no sábado, 3, quando notaram uma cobra da conhecida espécie verde ou cipó, morta em meio aos resíduos.
Segundo a educadora ambiental, Fernanda Luvizon, a serpente estava dentro de um recipiente plástico. “Não identificamos se veio do material coletado na cidade ou das lixeiras rurais os conhecidos Ponto de Entrega Voluntário (PEV)”, lamenta. Porém, de acordo com Fernanda, independentemente de onde seja, é proibido este tipo de descarte, além de que matar este tipo de animal é crime ambiental, inclusive com pena e multa, previstos em lei.
A equipe da Coopera solicitou novamente, a colaboração da população para que faça a separação dos resíduos corretamente e que não cometa este tipo de crime. As segundas, quartas e sextas, todos devem separar para a coleta seletiva o lixo orgânico e às terças e quintas-feiras, o reciclável. Lembrando que o recolhimento passou a ser no período noturno, após às 18h30 em todos os bairros da zona urbana.
O trabalho da Coopera é referência regional. Com a reciclagem, muitos recursos naturais não renováveis são poupados, dentre eles a água e o petróleo, principal matéria-prima da produção de embalagens plásticas. Somente em outubro a Coopera, coletou 30.975 Kg de material, enquanto que em novembro 28.544 Kg, deste total 980 Kg em isopor.
Fernanda informou que alguns materiais que são coletados não são comercializados no mês e que em média mais de 30 mil Kg mensalmente são separados pelos cooperados. Esse material, sem o trabalho da Coopera, seria dispensado no aterro e, consequentemente, no meio ambiente.