O Centro de Estudos de Língua (CEL) de Avaré, localizado na escola Coronel João Cruz. promoveu no último sábado, 27, uma experiência diferente a seus alunos, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Além de realizar um encontro no qual o trabalho desenvolvido pela secretaria foi apresentado, a titular da pasta, Josana Souza Carlos destacou as diversas iniciativas e políticas públicas implementadas para promover a inclusão e garantir uma vida digna a esse grupo.
Em seguida, os alunos do curso de Libras, sob a liderança da professora Dalete Alves de Melo Silvestre, tiveram a oportunidade de vivenciar uma experiência única no jardim sensorial, inaugurado recentemente e que leva o nome professor Luciano Guidotti, falecido em 2020. Nesse espaço, os alunos eram vendados, simbolizando a privação visual, e, com o auxílio de um colega, puderam tomar café.
Essa vivência proporcionou aos estudantes uma compreensão mais profunda das dificuldades enfrentadas por pessoas cegas, permitindo-lhes experimentar uma nova perspectiva e valorizar o trabalho realizado em prol da inclusão, fomentando a empatia.
A professora coordenadora do Centro de Línguas, Claudia Cardoso, destacou a importância de eventos como esse para promover a sensibilização e conscientização sobre as necessidades das pessoas com deficiência. “A experiência proporcionada aos alunos foi fundamental para incentivar a quebra de estereótipos e promover uma sociedade mais inclusiva e acolhedora”, frisou.
Para a coordenadora, o evento junto ao Centro de Estudos de Línguas e à Escola Coronel João Cruz foi uma iniciativa inspiradora que trouxe à tona a importância da inclusão e da valorização dos direitos das pessoas com deficiência. “Através de vivências e diálogos, os participantes puderam reconhecer a necessidade de ações concretas para construir uma sociedade mais igualitária, na qual todos tenham oportunidades e uma vida digna”, enfatizou.
O evento teve a participação da Assistente Social, Janaina Faria de Oliveira, da orientadora em mobilidade, Lara Dammenhain, do professor de Braille, Eraldo Gonçalves da Rocha e professor de Libras , Guilherme Barreto – os dois últimos, também representantes da comunidade de deficiência visual e auditiva, respectivamente.