Apesar de ter caído num aparente esquecimento, a polêmica mudança do SAMU continua cheia de incertezas. Embora o assunto não esteja na pauta de hoje a noite da sessão ordinária da Câmara Municipal, alguns funcionários do SAMU irão ao Legislativo cobrar dos vereadores, uma posição sobre o futuro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
O suplente do vereador Roberto Araujo (PTB), o empresário Moacir Lima, assume hoje seu lugar e prometeu abordar o assunto. Há muitas incertezas sobre a continuidade do SAMU em Avaré, cidade-base atualmente e nenhuma das autoridades se manifesta sobre o tema.
Na última sexta-feira, José Roberto Santinoni Veiga, presidente do Consórcio Amvapa (Associação dos Municípios do Vale do Paranapanema) disse ao in Foco que todas reuniões já foram feitas, incluindo uma abordagen da nova divisão per capita entre os municípios. Ele disse que a associação aguarda um “aceite” de Avaré para dar continuidade ao processo de transferência da gestão da regulação para a Amvapa.
Extraoficialmente parece certo que a gestão passaria à Amvapa e a base do serviço seria em Itaí – o que tornaria impossível manter funcionários atuais, pois não haveria como eles arcarem com os custos de transporte; a maioria seria obrigada a pedir exoneração, argumentam alguns. Caso isso se concretize, Avaré ficaria apenas com uma ambulância básica, que segundo alguns colaboradores não atenderia a demanda.