Para muitos eleitores, as atitudes do Legislativo comprovam o que vereadores da oposição denunciaram na sessão desta segunda, dia 24, sobre a questão da subserviência em relação ao Executivo. Os vetos do prefeito Jô Silvestre são um exemplo disso. Na sessão quatro vetos foram mantidos com voto minerva de Flávio Zandoná (Cidadania), presidente da Câmara.
Boa parte dos projetos era sobre transparência na administração pública. Um deles é sobre lei que obrigaria a Prefeitura a transmitir, ao vivo, todas as sessões de licitações. O projeto, de autoria do vereador Hidalgo Freitas (PSD), havia sido aprovado por unanimidade pelo Legislativo.
O mesmo vereador teve na noite de hoje, outro projeto vetado; o que obrigaria a Prefeitura a disponibilizar no Portal da Transparência um link de acesso a plataforma digital das obras públicas municipais, a fim de que todos possam ter acesso e acompanhar o cronograma físico e financeiro de todas as obras públicas realizadas pelo executivo.
Silvestre também vetou o projeto do vereador Marcelo Ortega (Podemos), que também foi aprovado pela Câmara, que instituiria multa para a prática de fraude à ordem de preferência da imunização contra o Coronavírus e outras campanhas de vacinação no município.
O mesmo vereador teve outro projeto vetado também – o que criaria o Programa Municipal de Auxílio Emergencial Complementar .
Por fim, o último veto foi de um projeto da Mesa Diretora que dispõe sobre autorização do regime de teletrabalho para os servidores públicos municipais.
(Com informações da Voz do Vale)