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O garoto de 6 anos de idade que ficou conhecido como “Super Chico” morreu nesta segunda-feira, dia 6, após uma parada cardíaca. Sua morte causou imensa comoção nas redes sociais pela trajetória.

Francisco Bombini, que nasceu com síndrome de Down, superou a Covid-19 por duas vezes antes de ser vacinado contra a doença. Ele ganhou o apelido de “Super Chico” devido à força que demonstrou na luta para sobreviver.

Nascido prematuro, ele ficou seis meses internado após o nascimento, teve problemas renais, cardíacos e hipotireoidismo, e precisou passar por sete cirurgias. “Tenho certo pra mim que todos temos uma missão nessa vida e a do Chico foi a de plantar sementes de amor no coração das pessoas!”, postou a mãe do garoto ao anunciar a morte dele.

O “menino mais forte do mundo”. Foi assim que a advogada Daniela Guedes Bombini definiu o filho, Francisco Bombini, para a equipe de reportagem do Fantástico. Quando a sua história foi contada no programa da TV Globo em 2020, o Chico tinha acabado de receber alta após 18 dias internado com complicações da Covid-19.

Foram 13 dias na UTI, intubado por causa do novo coronavírus. Mas essa não foi nem de longe a primeira vez que o menino, na época com 3 anos, enfrentava a rotina de internação hospitalar. Antes mesmo de nascer, ele foi diagnosticado com a síndrome de Down e também outras comorbidades.

 

Cirurgia antes de nascer

Super Chico precisou passar por uma cirurgia ainda durante a gestação, na barriga da mãe, e outras seis depois que nasceu. Os procedimentos foram necessários devido a problemas renais, cardíacos e hipotireoidismo.

Logo após o parto, foram seis meses “morando” no hospital para realização desses procedimentos. Foi quando a mãe Daniela decidiu compartilhar a rotina do, ainda Francisco, nas redes sociais. Para simbolizar a vitória dele sobre as complicações de saúde, ela vestia o pequeno com fantasia de super-heróis, em especial o superman.

Foi assim que surgiu o apelido “Super Chico” e como o garoto passou a ser conhecido nas redes sociais.

 

Pequeno Super-herói

Pelos seus perfis nas redes sociais, como o Facebook e o Instagram, Daniela fazia postagens com fotos e vídeos do Chico e costumava “dar voz” ao filho, que apesar de ter 6 anos, tinha o metabolismo e o desenvolvimento de um bebê de 9 ou 10 meses e, por isso, o menino não falava.

Foi pelas redes sociais que a família compartilhou as duas vezes que o menino esteve internado por causa da Covid-19, e também comemorou quando ele completou 5 anos e pôde receber as doses da vacina.

Coincidentemente, ele recebeu a segunda dose e pôde completar o ciclo vacinal no dia 21 de março de 2021, quando é celebrado o Dia Internacional das Pessoas com Síndrome de Down.

 

(Fonte e foto G1 – Por Mariana Bonora, g1 Bauru e Marília)