Depois de atingir um dos níveis mais baixos de sua história em 2020, o nível a represa de Jurumirim tem se recuperado com as últimas chuvas e hoje está com 51% de sua capacidade; ele chegou a 20%, o que causou ainda mais preocupação em relação à crise hídrica.
A informação foi atualizada ontem pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que também traçou os cenários para os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) para os próximos seis meses.
“O período analisado compreendeu este mês de março e se estendeu até agosto de 2022, utilizando cenários de vazão construídos com base nas chuvas verificadas nos anos de 2009 e 2018. A avaliação das condições de atendimento indicou que, mesmo para o pior cenário de precipitação, o armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, em 31 de agosto de 2022, estará em 53,0%, ou seja, 32,3 pontos percentuais (p.p.) acima do nível verificado nessa mesma data em 2021, o que traz maior conforto e redução no custo de operação. Este nível para um mês de agosto não é alcançado desde 2013, quando o volume verificado era de 55,15%.”, diz a nota
Usina hidrelétrica
A Usina Hidrelétrica Jurumirim começou a operar em 1962, perto dos municípios de Piraju e Cerqueira César (SP), para regularização do Rio Paranapanema e abastecimento de energia para a região do médio Paranapanema.
Com potência instalada de 100 megawatts, suficiente para atender a mais de 900 mil pessoas, o aproveitamento hidrelétrico possui um reservatório com capacidade para acumular cerca de 7,2 trilhões de litros de água, além de abranger uma área inundada de 449 quilômetros quadrados.
Mais detalhes no link abaixo
http://www.ons.org.br/paginas/energia-agora/reservatorios
