Com essa frase de Bert Hellinger façamos uma reflexão sobre a importância do nosso relacionamento com quem nos gerou e trouxe à vida: nossa mãe!
Aqueles que tiveram um relacionamento saudável e amoroso com sua mãe, colhem os frutos desse amor na vida e profissão. Para outros, as memórias e experiências relacionadas com a mãe foram conflituosas, talvez traumáticas e às vezes até violentas, que possivelmente deixaram sequelas e desdobramentos na vida adulta e profissional. É comum verificarmos em atendimentos, várias pessoas que identificam a mãe (de maneira inconsciente) nas relações de casal ou no ambiente de trabalho, transferindo situações difíceis da infância e as relacionando com os comportamentos do parceiro ou dos chefes no ambiente de trabalho, trazendo vários conflitos que muitas vezes não conseguem ser superados, devido a lembrança desses momentos vivenciados com a mãe.
Nesse contexto, é fundamental ressignificar essas vivências para seguir de uma forma mais saudável em nossos relacionamentos e superar as dificuldades geradas por essas situações. E aqui recordamos um pensamento de Virginia Satir: “Suas respostas aos eventos da vida são mais importantes do que os próprios eventos.”
Quando falamos de sucesso é algo muito relativo, enquanto para alguns é ter bens materiais, ser rico e famoso, para outros o sinônimo de uma vida bem-sucedida é ter uma família, um lar, amigos e um trabalho onde se sintam realizados profissionalmente. Portanto, a ideia de sucesso é bastante subjetiva para cada pessoa e algo que podemos considerar como nosso primeiro e grande sucesso: nascer! Receber através de nossos pais, a vida gerada no ventre de nossa mãe.
Relacionar-se com a mãe é aprender a relacionar-se consigo mesmo, com nosso íntimo, aprender o acolhimento, olhar para si mesmo e praticar o autoconhecimento. Uma possibilidade de construir nosso bem-estar a partir de nós mesmos, numa metáfora de gestar ideias, sonhos, relacionamentos e honrar nossa história e origens para levar adiante a vida que recebemos.
Portanto, quando somos gratos pela vida da nossa mãe da maneira como podemos ou conseguimos, significa reconhecer que ela fez o que era possível e o que sabia e, mesmo assim, permitiu a nossa existência. Quando realizamos esse movimento de honrar nossa mãe e dizer um grande sim para ela, sem reinvindicações ou cobranças, tomamos uma força que nos impulsiona para uma vida mais plena e feliz; levando-a em nossa “cara” e num lugar em nosso coração. Sabemos que não encontraremos apenas flores no caminho, só que teremos a consciência de nossas raízes que vão nos sustentar diante das tempestades e nos motivar a seguir em frente com nossa jornada.
Honrar nossa mãe que nos deu o bem mais precioso, é sinônimo de sucesso!
Celebremos a vida! Celebremos as mães!
Marcelo Cândido
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