Saudades de uns abraços né minha filha? É chover no molhado, mas quem não ouviu sobre os benefícios que um abraço traz a saúde? Estudos mostram que os abraços têm o poder de reduzir os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, além de diminuir o risco de doenças cardíacas. Isso ocorre porque a pele possui uma rede de centros de pressão que ficam em contato com o cérebro por meio de nervos conectados a vários órgãos, inclusive o coração.

Um abraço também é capaz de fortalecer o sistema imunológico. A leve pressão no esterno e a descarga emocional ativam o chakra do plexo solar, que por sua vez estimula a glândula timo. Esta glândula regula e equilibra a produção de glóbulos brancos, contribuindo para a manutenção de altos níveis de imunidade. Por último, os abraços ainda diminuem os níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. Altos níveis deste hormônio podem prejudicar a saúde, por isso esta queda na produção dele é importante. Não por acaso, de muitas privações e restrições, ele é uma das “presenças” mais citadas. O que conforta é saber que em breve a vacinação permitirá que ele se torne real e não apenas virtual. Veja porque os abraços são tão bons:

Deixam as pessoas mais felizes

Dar ou receber um abraço é a forma mais simples de fazer o corpo liberar oxitocina, conhecida como o hormônio do amor e da felicidade. Ela aumenta os sentimentos de apego, conexão, confiança e intimidade e ajuda a curar a solidão, o isolamento e até a raiva.

O abraço é processado pelo sistema nervoso como uma recompensa, e por isso tem um impacto importante na mente humana, fazendo com que tenhamos uma sensação de felicidade e alegria. Não importa se estamos abraçando ou sendo abraçados, a simples conexão física com o outro já nos deixa mais felizes. Os abraços ainda ajudam a cultivar a paciência e demonstrar apreço, além de estimular a liberação de dopamina, o hormônio do prazer, e serotonina, o hormônio do bem-estar, amplamente associado ao bom humor. Por todos estes motivos, os abraços podem inclusive ser importantes no tratamento da depressão.

 

Reduzem o estresse

Estudos encontraram evidências de que pessoas que foram mais abraçadas na infância demonstram menos sintomas de estresse na vida adulta. A afeição física também ajuda a atenuar nossas reações a situações estressantes e contribui para reduzir a ansiedade. Outro benefício é o fato de que abraçar alguém relaxa os músculos, ajudando a liberar e diminuir a tensão no corpo, deixando-nos mais calmos e relaxados. Os abraços foram incluídos na mesma categoria do riso e da meditação. Os três são considerados atividades que relaxam e nos ajudam a estar completamente presentes no momento, esquecendo temporariamente dos problemas que enfrentamos no dia a dia.

 

Oferecem proteção

O toque carinhoso de um abraço ajuda a criar uma sensação de segurança, já que nos sentimos totalmente protegidos quando abraçamos alguém que amamos. Além disso, cientistas encontraram evidências de que os abraços ajudam a reduzir nossas preocupações e medos existenciais.

Estudos também mostram que as sensações táteis dos abraços protetores que recebemos de nossos familiares na infância se mantêm no sistema nervoso quando nos tornamos adultos, e ajudam a aumentar nossos sentimentos de confiança, autoestima e amor próprio.

 

Desenvolvem relacionamentos

Os relacionamentos são parte fundamental das nossas vidas. Amar e ser amado é algo que todos buscamos, e os abraços podem ser parte importante deste objetivo. A troca de energia que ocorre durante um abraço é um investimento no relacionamento, e ajuda a criar empatia e compreensão. Dessa forma, as relações se fortalecem e adquirem níveis mais profundos, fato importante pois relacionamentos positivos são fundamentais para trazer felicidade a todas as áreas de nossas vidas.

Um abraço ainda pode oferecer conforto a alguém que esteja passando por um momento ou situação difícil na vida. Às vezes não temos ideia do quanto uma pessoa pode estar precisando de um abraço, e de como um contato próximo, mesmo que rápido, pode trazer um sorriso e um pouco de luz a um dia triste.

 

(Fonte Revista Saúde)