Como líder, já teve a sensação de que sua equipe joga contra você e a empresa em que trabalha? Que suas ideias ou projetos são boicotados discretamente pelas pessoas que trabalham contigo?

O que fazer nessa situação?

Demitir todo mundo? Ou será melhor compreender o que acontece, ampliar a visão do contexto e aprofundar o entendimento sobre o que leva as pessoas agirem desta forma. Diálogo e transparência são fundamentais para isso, desde que realizados de maneira profissional e estruturada. Às vezes, os líderes não ouvem e se recusam a enxergar as mensagens verbalizadas ou não dos colaboradores.

Após a percepção e o exercício da escuta ativa, pode-se ter um diagnóstico inicial constatando quais são as reais necessidades da equipe e particularmente das pessoas e, assim, decidir treinar ou orientar os colaboradores. Uma possibilidade é direcionar para um processo de autodesenvolvimento em conjunto, sempre com feedbacks claros e diretos de cada etapa, objetivos e metas a serem atingidas e quais competências a serem desenvolvidas, sempre através de uma comunicação direta e assertiva.

Outra possibilidade é realizar um programa de desenvolvimento individual-PDI, para um líder ou colaborador específico, personalizando o processo de acordo com sua realidade, suas dificuldades e direcionando o desenvolvimento das competências necessárias para seu engajamento profissional.

Se mesmo com essas iniciativas, os resultados forem insatisfatórios e não funcionarem, em última instância deve-se ponderar a possibilidade de demitir as pessoas que não desejam continuar na Organização, ou que não querem contribuir para os resultados da equipe e com a melhoria do clima interno e das relações interpessoais dentro da empresa.

A partir da constatação de que a melhor saída é demitir o colaborador, é possível realizar uma demissão de maneira planejada e transparente?

Certamente é um desafio, logicamente possível, desde que a empresa e o gestor responsável tratem o processo de maneira profissional, informando os reais motivos da demissão e a clareza das “regras do jogo” com critérios objetivos e específicos, não partindo para o lado pessoal ou da subjetividade.

Como os líderes podem desenvolver essas competências e lidar melhor com sabotagens ou demissões difíceis? A resposta demanda um planejamento e passa seguramente pela capacitação e treinamentos dos gestores e líderes para desenvolver competências, habilidades e comportamentos necessários para lidar com a diversidade de situações complexas que se apresentam nas relações de trabalho. Evidente que apenas um treinamento não irá prever todas as possibilidades e dificuldades, só que dará condições ao líder de se autoconhecer, desenvolver habilidades e postura profissional adequada para lidar com as pessoas e equipes.

Investir em diálogo, comunicação transparente, treinamento e desenvolvimento de pessoas, certamente traz ganhos para: empresas, líderes, equipes e colaboradores, refletindo em crescimento e melhores resultados para todos! Para finalizar, uma frase atribuída a Henry Ford: “Só há uma coisa pior do que formar colaboradores e eles partirem. É não formá-los e eles permanecerem.”

Sigamos em frente!!!

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