A empresa West Side vencedora da concorrência pública para o transporte coletivo em Avaré, iniciou nesta quarta, 1º de fevereiro, suas atividades. O problema é que nem a prefeitura, nem a empresa, enviaram qualquer comunicado à imprensa ou população, sobre a mudança.
Como são novos ônibus em operação, inclusive com cores e modelos diferentes, muitos usuários – por desconhecimento – acabaram perdendo linhas e horários, causando vários transtornos, já que houve falha de comunicação – o que gerou reclamações.
Alguns usuários que conseguiram pegar os ônibus, contudo, tiveram transtornos; logo no primeiro dia de atuação da empresa, um ônibus precisou ser trocado porque apresentou problemas mecânicos.
Vale lembrar que a West Side será responsável pelo transporte coletivo no município pelos próximos dez anos; ela apresentou a proposta de R$ 9,84 de tarifa de remuneração quilométrica. Na verdade, ao que parece foi a única a “concorrer”. O valor total estimado é de R$ 10.628.846,20.
A West Side, segundo o Diário do Transporte, é do mesmo grupo da Rápido Luxo Campinas, que era até dia 31 de janeiro, responsável por operar o transporte público local e ambas – coincidentemente – pertencem ao grupo Belarmino.
Relembrando
O contrato de concessão com a empresa de ônibus era de 2009, quando a companhia do grupo do empresário Belarmino de Ascenção Marta ainda utilizava o nome de Osastur. A empresa assumiu o transporte coletivo de Avaré após a antiga concessionária VVPL – Viação Vale do Paranapanema encerrar repentinamente suas atividades. A situação foi regularizada após licitação em 2009, com prazo de 10 anos.
O contrato da Rápido Luxo Campinas, que venceu em 2019, foi prorrogado pela prefeitura até 16 de fevereiro de 2020, conforme publicado no Diário Oficial do Estado no dia 30 de novembro de 2019. Desde 2019 a prefeitura vem prorrogando o contrato com a Rápido Campinas, enquanto não realizava a licitação que por fim foi finalizada recentemente.
Atualmente Avaré tem 13 linhas (uma rural); em 2019 a empresa transportava em média 92 mil passageiros; em 2021 o número caiu para 21 mil/mês por conta da pandemia.
Segundo contrato, a nova concessionária deverá apresentar uma frota de 15 veículos com até sete anos de uso, sendo 13 destinados a frota operacional. Todos veículos deverão ter wi-fi gratuito.
(Fonte parcial Diário do Transporte. Fotos de leitores)