Em meio às ‘tempestades’ do clima entre oposição e situação no legislativo avareense, um caso curioso persiste: o da vereadora Isabel Dadário (União) que não consegue demitir a própria assessora Soraya A. Silvestre.
Em entrevista ao in Foco, a vereadora afirma que a assessora se nega a trabalhar de forma a atender suas solicitações. “Infelizmente não deu certo, ela tem uma forma diferente de pensar”, desabafou a vereadora.
Isabel Dadário foi a única vereadora da oposição a contratar assessora juntamente com a bancada governista. Entretanto, logo depois, todos os vereadores da oposição – Adalgisa Ward, Carlos Wagner, Luiz Claudio, Hidalgo de Freitas e Marcelo Ortega – que votaram contra o projeto para contratação dos assessores, voltaram atrás e também nomearam suas assessorias.
O problema é que enquanto o destino da servidora permanece incerto, ela é mantida com o dinheiro do contribuinte. Em média, cada assessor ganha cerca de 5,5 mil reais – quase 72 mil reais mensalmente só para pagar treze assessore (quase 900 mil ao ano).
Dadário afirma que solicitou a demissão da comissionada a mesa diretora da casa, mas a resposta que obteve foi de “que não tinham motivos para mandar a assessora embora”.
Recentemente, quando num ato explícito de retaliação, a mesa diretora demitiu apenas os assessores da oposição, a vereadora protocolou novamente o pedido já que sua assessora foi a única que permaneceu no cargo após as exonerações – revertidas judicialmente.
Além de Soraya, o assessor do ex-vereador Jairinho do Paineiras – que perdeu o mandato por condenação de fraude fiscal – Marcelo Pereira, deve deixar o cargo para dar lugar a outro comissionado indicado pelo vereador Moacir Lima, que assumiu a vaga.