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Em 2022, Botucatu foi considerada a cidade mais segura do estado de São Paulo, segundo  dados do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que avalia estatísticas criminais de todo país. O município também é o segundo no ranking nacional.

O estudo, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, leva em consideração cidades acima dos 100 mil habitantes.

De acordo com o anuário, Botucatu registrou uma 2,8 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, em 2022. Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, primeira no ranking, tem uma taxa de 2,2 a cada 100 mil habitantes. Das 10 cidades mais seguras do Brasil, sete ficam no estado de São Paulo e três em Santa Catarina (confira o ranking abaixo).

A categoria Mortes Violentas Intencionais (MVI) corresponde à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais (em serviço ou não).

Taxa de Mortes Violentas Intencionais, por município em 2022

 

Município           Taxa por 100 mil habitantes

 

Jaraguá do Sul (SC)         2,2

Botucatu (SP)    2,8

Brusque (SC)     2,8

São Caetano do Sul (SP)               3,0

Indaiatuba (SP)                3,1

Criciúma (SC)     3,3

Santa Bárbara d’Oeste (SP)        3,3

Salto (SP)            3,7

Atibaia (SP)        3,8

Itapetininga (SP)             3,8

Fonte: Anuário Brasileiro de Segurança Pública

 

Ainda conforme o Anuário, o Brasil atingiu o menor patamar de Mortes Violentas Intencionais em 12 anos, com taxa de 23,4 vítimas a cada 100 mil habitantes e queda de 2,4% de 2022 para 2021: de 48,4 mil para 47,5 mil. A cidade mais violenta do país é Jequié (BA), com uma taxa de 88,8 mortes por 100 mil habitantes.

Os crimes de homicídio doloso (-1,7%) e latrocínio (-15,3%) apresentaram diminuição de 2021 para 2022, enquanto as lesões corporais seguidas de morte (18%) e os assassinatos de policiais (30%) cresceram no mesmo período.

 

Investimentos em segurança pública

De acordo com a prefeitura, a administração municipal investiu em novas viaturas, armamento, munições e coletes, além da implantação Centro de Operações Integradas, conhecido como Muralha Virtual.

O sistema de monitoramento conta com 90 câmeras nas principais entradas e saídas, praças, vias públicas e fachadas de escolas públicas.

 

(fonte g1)