Quando divulguei que iria ter uma coluna sobre animais no in Foco, recebi inúmeras mensagens como: “você vai falar dos seus ratos né”, “ixi, lá vai ele com os ratos dele”. Confesso que logo pensei em uma bela matéria sobre os meus pequenos, também chamado de Mecol, rato de laboratório ou ratazana doméstica, os Twister pertencem á espécie Rattusnorvegicus, que é exatamente a mesma do vulgo “rato de esgoto”.
Porém, devido à séculos de isolamento de sucessivas gerações, tornaram-se livres de doenças e perderam sua agressividade natural.
Mas não é tão simples falar sobre eles, afinal, além de estarem no top 3 dos meus animais preferidos, eles precisam de diversos cuidados (nada baratos) e possuem características que merecem sim, um destaque e estudo maior, antes de você correr para adquirir um para você. O que já está errado, pois são animais muito sensíveis, precisando ser criados no mínimo em dupla, para evitar ficarem depressivos.
Portanto, resolvi separar o tema em duas edições do in Foco, no próximo mês você vai conhecer tudo sobre o que precisa para dar uma vida perfeita para os seus ratinhos, mas nesta coluna de maio, vamos desmistificar PRÉ CONCEITOS!
Em 2018, li uma matéria do site Uol, que me marcou, levo sempre o link comigo, e vou dividir um pouco com vocês:
“ Os ratos são inocentes: pesquisa aponta que humanos espalharam a peste negra, epidemia mais mortal da história.
Os ratos não foram os culpados pela propagação da peste bubônica na Europa do século 14, no surto que ficou conhecido como peste negra.
Até então, acreditava-se que os roedores e suas pulgas tivessem sido responsáveis pela transmissão da praga, levando a uma série de surtos no Velho Continente dos séculos 14 a 19.Mas uma equipe das universidades de Oslo, na Noruega, e Ferrara, na Itália, agora diz que o primeiro destes surtos, a peste negra, pode ser “largamente atribuído a pulgas e piolhos humanos”.
O estudo, publicado no periódico científico “Proceedings of the National Academy of Science”, utiliza registros sobre os padrões de disseminação e a dimensão da epidemia. Stenseth e seus colegas fizeram simulações de surtos da doença em cada uma dessas cidades, criando três modelos onde a praga era disseminada por:
Ratos, Transmissão aérea, Pulgas e piolhos que vivem em seres humanos e suas roupas
Em sete das nove cidades estudadas, o “modelo do parasita humano” se mostrou uma explicação muito mais adequada para o surto.”
Obviamente os ratos twisters, não tem relação direta com os ratos de esgoto, mas pessoas que ainda criticam o “diferente” sempre usam o protesto de “vai te passar doença” como uma reação natural para os donos de twisters.
Mês que vem volto para tecer elogios e explicar um pouco sobre esses sensíveis e amorosos bichinhos!