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Um balanço divulgado pela Câmara Municipal de Avaré recentemente em seu site mostra que as 84 sessões realizadas durante todo ano de 2023 representam menos de dois meses de trabalho.

Contudo, o ritmo de trabalho seria ainda menor caso fossem consideradas apenas as sessões ordinárias (36) e as extraordinárias (38), considerando que normalmente as extraordinárias são realizadas – em sua maioria – logo após as ordinárias.

Este número de 84 sessões, inclui ainda dez sessões especiais que se referem a entregas de títulos e homenagens – algo que para muitos eleitores tem conotação política.

Os vereadores que não faltaram a nenhuma das sessões ordinárias foram Hidalgo de Freitas, Luiz Claudio da Costa e Marcelo Ortega; entre os que mais faltaram estão Roberto de Araujo, Flávio Zandona, Magno Greguer e Carlos Wagner. Mas nenhum dos atuais vereadores compareceram a todas sessões ordinárias, assim como às extraordinárias.

O edil que mais participou das extraordinárias foi Lázaro Cardoso, o Lazão e o que mais faltou foi Carlos Wagner.

Vale lembrar que Lazão assumiu o lugar de Carla Flores que afastou-se da vereança em janeiro do ano passado para exercer o cargo de Secretária Municipal da Mulher e Moacir Lima assumiu a cadeira deixada por Jairinho do Paineiras, que teve seu mandato extinto em abril.

As constantes brigas em torno da eleição da mesa diretoria e a guerra jurídica instalada para o pleito, na opinião de alguns eleitores, explicaria o baixo rendimento desta atual Câmara. Além disso, obviamente há os períodos de recesso parlamentar e os pontos facultativos, como do Carnaval, em que o Legislativo não funciona.

Vale lembrar que cada um dos 12 vereadores ganha mensalmente 6.600 enquanto o presidente, 7.600.