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Apesar da realização de palestras e eventos no segmento de pessoas portadoras de deficiências, Avaré não tem – ao que parece – estrutura para atender quem precisa de tratamento específico. Além da ameaça de fechamento da APAE por falta de repasse do Fundeb, pais de crianças autistas tem enfrentado muitas dificuldades em conseguir tratamento e atendimento adequados.

Uma mãe, Patricia Ramos Garcia, relatou ao in Foco que ela não consegue sequer ambulância para levar o filho de 2 anos e 3 meses à terapia ocupacional. Estranhamente, muitos vereadores anunciaram desde o ano passado, a conquista de inúmeras ambulâncias para o município.

O menino precisa fazer tomografia e já teve dois encaminhamentos para a Unesp, porque aqui não consegue marcar o exame, mas a mãe ainda não conseguiu ir à Unesp também, embora esteja tentando há mais de um ano. “Até agora não foi chamado; preciso da medicação de alto custo e não consegui nada até agora. A prefeitura está negando”, diz ela, afirmando que já procurou ajuda do Conselho Tutelar, da Defensoria Pública e até do vereador Leo Ripoli.

“Ninguém sabe me dizer onde tenho que ir. Só quero que alguém me ajude”, pede Patrícia. O in Foco tentou buscar contato pela secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência, mas não conseguiu retorno. O caso será encaminhado ao secretario de Administração Ronaldo Guardiano.