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Diante do recente caso da menina diagnosticada com a síndrome de Wolff-Parkinson-White muita gente se perguntou o que é exatamente essa doença e como ela pode ser diagnosticada.

Essa síndrome é uma doença cardíaca que faz com que os batimentos do coração do paciente sejam mais acelerados do que o normal. Isso acontece porque há uma alteração na anatomia do coração, onde os átrios e ventrículos não são tão bem separados quanto em um coração normal, e o órgão não consegue isolar da forma correta os impulsos elétricos que são direcionados a uma área específica. Assim, outras áreas do coração acabam recebendo – e reagindo a – o impulso elétrico que seria dedicado a um único ponto.

Essa dificuldade elétrica é o que causa a aceleração dos batimentos do coração, na chamada taquicardia.

Geralmente, o diagnóstico da síndrome de Wolff-Parkinson-White acontece entre os 11 e os 50 anos de idade e a síndrome requer tratamento, já que o trabalho excessivo do coração pode levar à morte súbita.

 

Quais as causas?

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é causada por uma alteração genética do paciente. Por isso, trata-se de uma síndrome congênita, ou seja, o paciente já nasce com essa alteração.

Quais os sintomas?

Nem sempre a síndrome de Wolff-Parkinson-White causa sintomas e o paciente pode só perceber que possui a condição ao realizar outros exames de rotina. Alguns pacientes descobrem a síndrome de Wolff-Parkinson-White quando chegam à idade adulta.

Quando a síndrome de Wolff-Parkinson-White causa sintomas, estes podem ser:

  • palpitações;
  • sensação de que o coração está batendo muito rápido;
  • dor no peito;
  • cansaço;
  • fraqueza;
  • falta de ar;
  • dificuldades respiratórias;
  • desmaios;
  • dificuldade de fazer exercícios físicos.

O diagnóstico da síndrome de Wolff-Parkinson-White é feito por meio de exames como o eletrocardiograma.

Como é o tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White?

O tratamento da síndrome de Wolff-Parkinson-White pode envolver a ablação, um procedimento cirúrgico em que um catéter é inserido para remover a parte do tecido do coração que está causando os estímulos elétricos excessivos ou exacerbados.

O uso de medicamentos, assim como técnicas para diminuir o batimento cardíaco, como mergulhar o rosto em água fria também podem ajudar na síndrome de Wolff-Parkinson-White.