Foto: Igor Rosa/TV TEM

Um homem de 22 anos invadiu uma escola estadual em Ipaussu (SP) e esfaqueou dois professores na noite desta quarta-feira (14). Um terceiro docente ficou sob ameaça até a chegada da polícia.

Segundo a polícia, o agressor chegou na Escola Estadual Professor Júlio Mastrodomênico armado com uma faca, um canivete e um simulacro quando professores faziam reunião. Não havia alunos no momento do ataque.

O delegado contou que o homem disse que a motivação do ataque foi um bullying que ele sofreu há dez anos, quando era aluno em outra escola da cidade. Ele foi até a Escola Estadual Professor Júlio Mastrodomênico atrás da diretora, que atuava na outra unidade de ensino onde ele teria sofrido o bullying.

Assim que viu uma professora, o homem a atacou nas costas. Outra professora que estava no local tentou socorrer e também acabou ferida. Elas conseguiram tirar a faca do agressor, mas ele sacou um canivete e feriu as duas.

Um professor, a terceira vítima, foi socorrer as colegas e tentar desarmar o jovem, quando acabou ficando refém dele, que colocou a faca no pescoço. O professor também levou coronhadas na cabeça com o simulacro que o agressor carregava.

A Polícia Militar chegou no local e conseguiu prender o rapaz. Ele foi levado à delegacia de Ourinhos e transferido para a cadeia de São Pedro do Turvo.

A professora que foi esfaqueada nas costas foi levada a um leito de emergência da Santa Casa de Ourinhos. Segundo o hospital, há possibilidade de perfuração em um dos pulmões e o estado dela é grave.

O professor feito refém não se feriu, apesar do susto. Não há detalhes sobre o quadro de saúde da professora que levou facada no braço.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) disse que “lamenta o ocorrido e repudia toda forma de violência dentro ou fora da escola”.

A nota informa também que a Diretoria de Ensino de Ourinhos e a escola colaboram com as investigações. Ainda de acordo com as aulas do período matutino desta quinta-feira (15) foram suspensas. A nota esclarece ainda que “a equipe central do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) presta apoio às servidoras e a comunidade escolar”.

 

(Fonte G1)