A data não poderia ser mais marcante: 160 anos. O aniversário tem um clima diferente, em meio ao que se acredita ser o fim da pandemia, mas nem por isso não deve ser celebrado. Ao contrário!

Mas o que dizer além do que já foi escrito? O que contar sobre o que já foi dito? A ocasião pede um cerimonialista especial: Gesiel Júnior, o grande escritor e historiador que mantém viva a memória da cidade que nos inspira.

É ele que nos revela, nesta reportagem especial, que embora haja comemoração, a data pode estar equivocada. E essa é uma das descobertas anunciadas pelo autor, que explana ainda sobre algumas curiosidades como o contexto em que surgiu a cidade, seu marco zero e conceitos envolvendo a denominação, entre outras novidades.

Discreto e reservado, pouco se sabe do historiador Gesiel Theodoro da Silva Júnior, a quem a cidade deve o resgate de sua história, sem esquecer o legado de outros historiadores. Entretanto, Gesiel sempre foi além, pesquisando e reeditando a história, inclusive redescobrindo personalidades avareenses que se projetaram nacionalmente como é o caso da artista Djanira.

Nascido em Águas de Santa Bárbara no dia 2 de dezembro de 1963, Gesiel estudou filosofia e teologia no Seminário Arquidiocesano de Botucatu (SP) entre 1981 e 1985.

Iniciou sua carreira na imprensa no extinto jornal “O Avaré” (1979) e foi fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Avaré (IHGA), membro do gabinete de estudos da “Fundação Bailly & Lallier”1 , da Confederação Internacional da Sociedade de São Vicente de Paulo.

Pesquisador e cronista, ele vive e trabalha em Avaré, onde atua no jornalismo desde 1979. Entre 1988 e 1994 foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo e depois secretário municipal de Comunicação (1993-1996). Autor de 40 livros, entre contos, ensaios, poemas e biografias como as da pintora Djanira, ele também escreveu “Avaré, 150 anos” (2011), obra paradidática sobre a história da cidade e quatro volumes da série “Avaré em memória viva”. É membro da Academia Botucatuense de Letras e da Academia Sorocabana de Letras.

 

(Fontes o Autor, que nos concedeu apenas seis linhas kkkk e Wikipédia, que nos salvou)