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A avareense Cláudia Aparecida Angstmann, munícipe que pediu a abertura de uma Comissão Processante para investigar possível quebra de decoro por parte do vereador Marcelo Ortega (Pode), não atende alguns jornalistas que a estão procurando para entrevistas.

Informações extra-oficiais seriam de que ela estaria sendo orientada por um assessor do Legislativo a não se pronunciar ou esclarecer dúvidas, como por exemplo, quais reais motivos para a abertura do processo e uma possível ligação dela com um vereador da situação, entre outros questionamentos.

Na rede social, Cláudia consta como cozinheira e ajudante de serviços gerais, ou seja, não teria ligação com a Santa Casa local – palco da fake news divulgada pelo vereador Marcelo Ortega e depois, desmentida pelo próprio.

Na época, Ortega disse que pacientes estavam sendo intubados sem sedação, notícia que depois ele admitiu publicamente ser inverídica, mas não causou pânico como sugere o pedido da CP.

No mesmo dia da fala do vereador, o in Foco entrevistou o provedor da Santa Casa, Miguel Chibani, que negou o fato, dando todos os esclarecimentos necessários justamente tranqüilizando a população.

No pedido de CP, a munícipe alega que Ortega teria usado supostamente seu escritório de advocacia para impetrar ação contra a própria Câmara Municipal – fato que foi desmentido pelos vereadores impetrantes .

O in Foco pediu ontem a diretora do Legislativo Adria de Paula, cópia da CP aprovada, mas foi advertido que terá que pedir oficialmente. Assim, hoje foi enviado no whatsapp da diretora, ofício com a solicitação de um documento público já que envolve o Legislativo. O ofício é dirigido ao presidente da casa Flávio Zandoná (Cidadania).

Vale lembrar que a CP foi aprovada após a criação de uma CPI para investigar a compra de medicamentos supostamente com superfaturamento. A CP foi aprovada pelos vereadores Léo Rípoli, Reinaldo Caçapa, Roberto Araujo, Jairinho do Paineiras, Carla Flores, Zandoná e Ana Paula.

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