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Um assunto que sempre vem a tona é a imposição de uma beleza padronizada e do “corpo perfeito”. Felizmente esse culto ao corpo magro vem sendo questionado e criticado, afinal, além da beleza ser uma questão subjetiva, as pessoas precisam se aceitar do jeito que são e valorizar a beleza natural de seu próprio corpo e jeito de ser.

De fato, não existe o corpo perfeito. O que existe é o corpo que cada pessoa acredita ser o corpo ideal, seja um padrão que ela mesma idealizou ou que seja o melhor para si. E as opiniões são diversas. Há quem ache que ser super magra é bonito, mas há quem discorde e acredite que é preciso ter um corpo mais cheinho, ou mais musculoso. Há quem prefira ser loira, outras serem ruivas ou morenas. O que não é aceitável é que haja uma imposição do que é ou não mais bonito. O que cada um escolhe para si, sem imposições, deve ser respeitado.

A psicóloga Paula Granero, especialista em distúrbios alimentares e que também analisa essa questão comportamental, diz que “em primeiro lugar, precisamos definir o que seria saúde: segundo a Organização mundial da Saúde, é um completo estado de bem estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções ou enfermidades. Ou seja, não basta que nosso corpo esteja com suas funções físicas dentro de um padrão de normalidade. A saúde mental e social é complementar à saúde física. Por isso, quando alguém, só pela aparência física, sente-se apto a emitir opinião sobre a saúde de alguém, incorre no erro de fazer um falso julgamento. As enfermidades emocionais e afetivas produzem dor invisível aos olhos alheios. Portanto, julgar sobre a vida alheia e fazê-lo sobre algo que não conhecemos; a possibilidade de nos equivocarmos pode ser bastante alta”.

É preciso conscientização da complexidade que é falar sobre padrões estéticos e a abordagem do corpo alheio. Mas também é preciso ser realista. Se o sobrepeso ou até a obesidade incomodam a pessoa e inclusive, afetam sua saúde, ela tem que emagrecer sim. E sem hipocrisia, quem não quer ficar mais definida? Da mesma forma que há pessoas plus e não podem ser vistas com preconceito, quem vai no caminho inverso (sem neuras), também não pode sofrer preconceito.

A pergunta principal é por que você quer emagrecer? O importante é estar sempre bem com você e não de acordo com o que os “outros pensam”, ok?

(Fonte Sua Saúde, Antonio Herbert Lancha Jr. e Boa Forma)