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A situação das ADIs – Auxiliares de Desenvolvimento Infantil em Avaré continua sem solução. Segundo informações de algumas profissionais, na reunião de hoje (29), não houve sequer tentativa de acordo e nem a presença do departamento financeiro do município.

A categoria luta para ser reconhecida como educadoras, professoras, já que o cargo ADI – Auxiliar de Desenvolvimento Infantil- foi criado apenas para que elas recebam menos, mesmo em dissonância com o que prevê a legislação.

Avaré tem hoje cerca de 200 ADIs que atuam em 14 unidades escolares em Avaré e todas possuem formação, mas não são enquadradas como docentes e portanto, além de receberem valores menores, perdem direito a benefícios – embora esteja tudo previsto em lei.

Há ainda falta destas profissionais em diversas unidades, já que elas cuidam inclusive de crianças com algum tipo de deficiência.

No dia 15 de maio, num gesto de total desrespeito com as educadoras que protestavam na Câmara Municipal,  o vice-presidente, Flávio Zandoná, juntamente com a mesa diretora – Roberto de Araujo e Ana Paula – encerrou a sessão e simplesmente apagou as luzes, para que os manifestantes fossem embora.

Amanhã, 30, o sindicato da categoria deve protocolar comunicado à secretária de Educação, Josiane Medeiros, que não atende as solicitações, informando que a partir da próxima semana deverá haver paralisação.