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O presidente do Legislativo Flávio Zandoná (Cidadania) elaborou nota afirmando que na última sessão, realizada dia 16 de julho, a imprensa não foi impedida de entrar. Ele alega que houve limitações de pessoas já que a Câmara “segue” os protocolos da pandemia.

Ela afirma que “as críticas publicadas por alguns órgãos de imprensa, acusando esta Casa de Leis pelo fato de não poder assistir à sessão presencialmente, são infelizes e descabidas”.

O detalhe é que a nota não foi enviada ao in Foco, que foi barrado no local (juntamente com a Voz do Vale )- situação registrada em vídeo e testemunhada por pessoas presentes. Assim, na verdade quem mente é Zandoná ao negar o fato.

Outro detalhe que chama a atenção é que se a Câmara segue os protocolos, poderia sim reabrir ao público com ocupação de 40 a 60% e não havia limitação de público, uma vez que o próprio presidente afirma que as sessões são on line.

Veja abaixo trecho da nota:

A Mesa Diretora da Câmara Municipal da Estância Turística de Avaré, através de seu presidente, Flávio Eduardo Zandoná, vem cordialmente por meio deste comunicar que a sessão ocorrida na última sexta-feira, dia 16 de julho de 2021 na Câmara Municipal seguiu os protocolos estabelecidos pela Vigilância Sanitária para a prevenção de Covid-19.

Portanto, em nenhum momento a impressa (?) foi “impedida” de participar da sessão. No entanto, houve limitação para o número de pessoas presentes no local, a fim de evitar aglomerações. Ressaltamos que as sessões da Câmara Municipal de Vereadores da Estância Turística de Avaré, estão ocorrendo sem a presença de público durante a pandemia que assola nosso país.

Sendo assim, não houve e não há, a existência de cerceamento de informações, visto que todos os cidadãos (avareenses ou não) podem acompanhar as sessões da câmara de forma online (…)

Portanto, as críticas publicadas por alguns órgãos de imprensa, acusando esta Casa de Leis pelo fato de não poder assistir à sessão presencialmente, são infelizes e descabidas dentro do atual contexto que estamos vivendo, pois, desde março de 2019 as sessões camarárias vêm acontecendo sem a presença de público, não é, por conseguinte, uma decisão tomada nesta gestão mas uma continuidade nas medidas de prevenção à Covid-19 dentro dos protocolos sanitários vigentes, e, não poderia esta Casa quebrar tais protocolos especialmente para a sessão extraordinária de 16 de julho, posto não haver qualquer atipicidade nela em relação às demais sessões”