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Em pleno dia Internacional da Mulher, um caso trágico e comovente veio novamente à tona: o suposto suicídio da jovem de 25 anos, encontrada morta em sua casa pela própria mãe, dia 19 de fevereiro.

O crime, registrado como suposto suicídio, chocou Avaré e pode ser investigado pela polícia como outra hipótese, a de feminicídio – como já havia noticiado o in Foco.

Nesta sexta, 8 de março, uma prima da vítima, fez uma postagem com fotos da agressão que Yandra Nitsche Prestes havia sofrido dois dias antes da morte. Na madrugada do dia 17 inclusive, ela chegou a registrar boletim de ocorrência no plantão policial, mas infelizmente o exame de corpo de delito só foi marcado para a segunda-feira, quando ela lamentavelmente foi encontrada morta.

Conforme apurou o in Foco junto a amigos e parentes, Yandra vinha sofrendo dentro de um relacionamento abusivo que gerou o boletim de ocorrência, quando ela pediu uma medida protetiva – atitude que não teria perfil suicida. O suposto companheiro teria apagado suas redes sociais e até o momento, não teria sido interrogado, apesar do BO.

O in Foco teve acesso ao laudo necroscópico (autorizado pela família) que aponta em tese, a causa da morte como asfixia por enforcamento. Em nenhum momento o laudo cita as marcas das agressões, cujas fotos também a reportagem teve acesso – fato que deixou a família da vítima totalmente chocada e revoltada.

A família contesta o laudo, considerando que as lesões são desapareceram antes da morte. O in Foco entrou em contato com o médico legista Poio Novaes, que assina o laudo, mas ele insiste que o documento está correto e afirmou que não havia lesões, enfatizando que há fotos da necropsia, as quais a reportagem não teve acesso.

O in Foco irá entrevistar na próxima semana, o delegado Marco Aurélio Gonçalves Gomes, responsável pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) sobre inconsistências no caso.