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Sabemos que o sucesso de qualquer empreendimento está diretamente relacionado à capacidade de gestão e liderança dos seus fundadores ou das pessoas que estão no comando.

Atualmente, verificamos um grande debate sobre a equidade de participação das mulheres em cargos de alta gestão, conselhos de empresas e no governo de países e instituições.

Fruto de décadas de preconceitos e concepções distorcidas da capacidade feminina em liderar pessoas e negócios, construiu-se um abismo para as mulheres ocuparem posições estratégicas e, também ter remunerações e benefícios equivalentes aos homens.

Nas últimas décadas houve um crescimento da participação da mulher em diversos setores e funções, antes predominantemente ocupados por homens, porém numa velocidade aquém da necessária e ainda distante para que essa equação tenha equilíbrio.

E diante deste contexto vem a pergunta fatal: como mudar esse cenário e criar oportunidades para as mulheres?

É uma resposta complexa e exige um comprometimento da sociedade como um todo e das Organizações em geral, permitindo a equidade, ou seja, um conceito além da igualdade (que é tratar a todos da mesma forma) e sim diante das realidades existentes, e de acordo com as necessidades específicas e individualizadas de cada mulher, criar oportunidades.

Nesse sentido, vemos megacorporações mundiais e várias empresas nacionais num movimento de inclusão de diversas minorias, bem como, promovendo a inserção das mulheres nos cargos de liderança e na participação de Conselhos de Administração.

Muitas empresas e instituições estão firmando compromissos públicos para contratar ao menos 50% de mulheres nos cargos de liderança e gestão. Como exemplo: citamos a Bayer, que definiu num pacto global até 2030, a meta de ter em todos os níveis e cargos de gestão e liderança a igualdade entre homens e mulheres no mundo.

Numa outra constatação, verificamos o desempenho das Nações que são governadas por mulheres, principalmente na recente gestão da Pandemia, sendo consideradas por muitas pesquisas e especialistas como as gestões e lideranças mais bem-sucedidas em nível global, destacando as Governantes da Alemanha e Nova Zelândia.

Por tudo isso, verificamos que não consiste em dizer que a mulher é melhor que o homem ou vice-versa, especialmente numa posição de liderança e sim, que são perfis diversos que podem transformar realidades específicas e que a exclusão de qualquer perfil que seja, não trará benefícios na gestão.

Todos podem se beneficiar da liderança feminina, que é essencial e fundamental para qualquer ambiente ou realidade, pois têm suas competências, singularidades e grandes resultados em favor da sociedade, das empresas e da evolução das relações humanas.

E você, acredita que a equidade entre homens e mulheres nos cargos de Liderança na empresa e nos negócios é fundamental?  Que tal oportunizar condições para as mulheres liderarem, brilharem e ocuparem o lugar à que elas também têm direito?

Viva a equidade! Viva a presença da mulher na liderança e em todo lugar!!!

 

Marcelo Cândido

Gestão de Pessoas RH

Constelações Sistêmicas

Coaching Executivo