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Você já deve ter ouvido esse jargão bastante conhecido: “quem se define, se limita”. Embora de autoria desconhecida, ele é usado com frequência principalmente em ambientes corporativos como um significado motivacional.

Essa frase passa a ideia de que nossas autodefinições nos limitam, quando na verdade são nossas crenças. Uma autodefinição é simplesmente uma ou várias designações, sentidos ou conceitos com os quais nos identificamos, nos expressamos e não há problema nisso, desde que nossas crenças não sejam muros que nos impeçam de acessar tudo isso. Ter definições (desde que não restritivas) de si mesma não define quem você é – isso é algo normal quando se está no caminho do Autoconhecimento.

Por isso, prefiro inverter a frase, acrescentando um “não” como um ‘porém’: Quem se limita, não se define.

Essa analogia expressa com mais verdade a jornada do Autoconhecimento que é a base de todos meus cursos na Universidade Duas Marias. Pode parecer “lógico” que quando nos limitamos, deixamos que isso nos defina, mas é o que mais encontro em meus atendimentos; mulheres que acabam restringindo suas vidas aos “modelos da sociedade”, ao que os outros esperam delas e com isso, acabam se “definindo” com padrões pré-estabelecidos que sequer condizem com suas essências. Normalmente o resultado deste amordaçamento ou anestesia se transforma até em problemas de saúde, entre eles a depressão.

Daí, a importância de realmente se conhecer em profundidade, tirando senão todas, a maioria das crenças limitantes. É um processo longo, diário e por vezes, doloroso. Mas, afinal o que são elas?

As crenças nascem através de tudo aquilo que vimos ou ouvimos durante nossa vida. Passamos a acreditar nelas ao ponto de nos tornarmos o que elas “determinam” sobre nós, embora sejam normalmente pontos de vista, opiniões ou definições de outras pessoas sobre nós.

Um exemplo clássico é uma criança que cresce ouvindo dos pais que ela é incompetente, por exemplo. Dificilmente ela terá força interior para inovar em sua vida, seguindo repetidamente e inconscientemente situações que vão “confirmar” essa crença. E pior: ela acredita nesta crença limitando sua vida.

Assim, entendemos que as crenças limitantes são extremamente autossabotadoras, já que colocamos obstáculos mentais à concretização dos nossos sonhos.

Você mesma já deve ter pensando em várias ocasiões: “não posso” ou “não consigo”, sem ter em mente o quanto estas limitações a impedem de oferecer seu melhor.

Se acreditamos que a vida é difícil, instantaneamente ela será; se crermos que não vamos alcançar um sonho, da mesma forma, esse pensamento nos fará crer de maneira absoluta que realmente não alcançaremos a realização. Isso são crenças limitantes.

Então não se limite, não se defina. Dedique-se a se conhecer. Este processo é uma construção diária e tudo que seja entendido como limite ou restritivo, não deve ter espaço no autoconhecimento.

Afinal, nosso maior propósito é este!