Anúncio

Infelizmente após um caso de ataque a escola como ocorreu essa semana na capital paulista,  aumentam as ameaças de atentados semelhantes. É o chamado efeito ‘contágio. Só em um dia, a capital registrou 7  boletins de ocorrência envolvendo planos de adolescentes em relação a ataques em ambiente escolar.

A suspeita é de que a ampla divulgação de imagens do ataque ocorrido na escola da Vila Sonia, em São Paulo, no qual uma professora morreu e cinco pessoas ficaram feridas, esteja motivando esses adolescentes, como sempre ocorre. Em depoimento, o menor que matou a professora e feriu outras cinco pessoas afirmou que se pautava nos exemplos midiáticos para planejar a ação.

Em Avaré, a imprensa não propagou imagens do crime, mas áudios e vídeos nas redes sociais só contribuem para aumentar o clima de tensão.  Ontem (30) diante de inúmeros falsos áudios o Conselho Tutelar de Avaré fez uma nota pública, na qual informava que “não são verdadeiros os áudios de WhatsApp em circulação que mencionam uma conselheira tutelar, a qual estaria colocando famílias em alerta sobre um suposto ataque em escolas públicas do município”.

“Salientamos que esses áudios são falsos e que nenhuma das conselheiras alertou sobre massacre algum”, ressaltou o órgão. A nota foi assinada pelas integrantes do colegiado do Conselho Tutelar.

No dia anterior, o in Foco já havia conversado com a dirigente regional de Ensino Lucimeire Gomes Mendonça que confirmou que todos os boatos eram fakes News. Contudo, para manter a segurança e tranquilidade nas instituições, a Polícia foi acionada e redobrou a ronda nas escolas.

Ainda ontem (30), a PM fez uma nota falando sobre um incidente envolvendo um menor numa escola no bairro do Braz. Ele teria pichado símbolos nazistas no banheiro e havia o boato de que teria uma arma de fogo – que depois constatou-se que era um simulacro.

Vídeos de brigas envolvendo adolescentes de uma escola localizada na entrada da cidade também foram espalhados nas redes sociais – brigas que não foram levadas ao conhecimento da polícia e vídeos que foram viralizados sem autorização dos menores que neles aparecem.

Inúmeras pessoas relatam em comentários das matérias do in Foco, que muitas crianças e jovens chegam a passar mal diante deste clima de medo e tensão, por conta das fakes.