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Você já ouviu falar das diferentes gerações que existem no ambiente de trabalho? Então, cada uma delas possui formas de lidar com situações diárias, comportamentos, ideais e objetivos diferentes. Não existe uma geração específica que seja melhor para uma empresa ter como colaborador. Todas elas possuem pontos positivos, que podem se complementar; cabe às empresas entender essas particularidades de cada uma delas e investir  em seu desenvolvimento para extrair seus potenciais.  Para isso, é necessário realizar uma análise das gerações, feita de acordo com o uso das tecnologias pelos indivíduos e das relações entre elas e os consumidores.

Existe um sistema chamado de Classificação das Gerações, uma ferramenta muito utilizada pelos gestores de RH que ajuda a puderem identificar mais facilmente os diferentes fatores motivacionais que variam de geração para geração; desta forma, ficam mais aptos para recrutar e reter os melhores candidatos e talentos da organização. Classificar os indivíduos por geração é uma prática que vem sendo muito utilizada por empresas que querem refinar o seu discurso e suas soluções de acordo com as características comportamentais da geração para a qual elas se destinam. E, assim, se destacar no mercado competitivo.

Quais são as gerações e como é feita a classificação?

Geração X, Y (Millennials), Z e Baby Boomers. Mundialmente, esse é o consenso que se tem a respeito da classificação dos indivíduos em quatro gerações – atualmente cinco. A nomenclatura é dada de acordo com o período em que a pessoa nasceu. Mas, mais do que uma classificação cronológica, as gerações são determinadas a partir do comportamento das pessoas que nasceram no mesmo período. Além disso, essa classificação é bastante útil também para entender como os indivíduos se comportam no mercado de trabalho de acordo com a geração a qual eles pertencem.

Confira a classificação das gerações e saiba como gerenciar conflitos no ambiente de trabalho e melhorar a produtividade.

Geração Baby Boomers

São pessoas que nasceram entre 1940|1945 e 1960|1964 (especialistas divergem em relação aos períodos). O termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido livremente para o português como “explosão de bebês”, fenômeno social ocorrido nos Estados unidos no final da Segunda Guerra, ocasião em que os soldados voltaram para suas casas e conceberam filhos em uma mesma época. Foram pessoas educadas com muita disciplina e rigidez.

Demonstram lealdade e compromisso com a empresa e valorizam a ascensão profissional. São pessoas que possuem o padrão de vida estável, dão preferência por qualidade e não quantidade, sabem o que quer e não são  influenciadas por terceiros. Para essa geração, o tempo de experiência era mais valorizado do que a criatividade e a inovação. Isso se deve principalmente ao fato de que, naquela época, a concorrência no mercado de trabalho não era tão acirrada e não havia tanta variedade de profissões como temos hoje em dia.

 

 Geração X

São pessoas que nasceram entre 1960|1965 e 1970|1984. A geração X cresceu no período de Guerra Fria e foi a primeira a experimentar os avanços tecnológicos. Valorizam o trabalho e estabilidade financeira. São independentes e empreendedores. Pessoas que buscam por seus direitos, procuram liberdade e tem ruptura com as regras e valores da geração anterior. Enquanto a Geração Baby Boomer se apresenta como contemporânea ao nascimento da tecnologia, a Geração X surge fazendo uso dos recursos tecnológicos promovidos por sua geração precursora. No meio profissional, essa geração é caracterizada atualmente por certas resistências em relação a tudo que é novo. Quem é da geração X prefere não ser gerenciado em todos os detalhes do trabalho. Eles gostam de entender os processos de negócios como um todo. De perfil mais conservador, a geração X é muitas vezes a aposta das empresas para cargos de maior responsabilidade.

 Geração Y

São pessoas que nasceram entre 1980|1985 a 1994|1999 e possuem características muito especiais, pois foram os únicos que acompanharam a revolução tecnológica desde pequenos.

Se conectaram desde cedo com o mundo digital e aprenderam na raça como incorporar em seu cotidiano as novas tecnologias, conseguindo, assim, desenvolver competências diferentes das gerações anteriores (Baby Boomers e Geração X).

Também conhecidos como Millennials são mais exigentes em relação às funções que eles desempenham e têm menos receio de largar um emprego para fazer algo que realmente o traga satisfação como profissional e como pessoa. Para a geração Y, o trabalho em equipe é mais importante do que a hierarquia. Além disso, eles estão em uma busca constante por inovação. A geração Y prefere receber instruções bem específicas sobre o trabalho a ser realizado.

 

 Geração Z

São pessoas que nasceram a partir de 1995|2000 e são motivo de reflexão por conta do seu comportamento individualista e de certa forma antissocial.

Os jovens da Geração Z apresentam um perfil mais imediatista. Querem tudo para agora e não têm paciência com os mais velhos quando estes precisam de ajuda com algum equipamento eletrônico ou algum novo recurso da informática. Estes jovens às vezes representam sérios problemas no mercado de trabalho, quando é exigido habilidades para se trabalhar em equipe. O trabalho coletivo demanda respeito e tolerância, virtudes em escassez nos jovens da Geração Z. Se os Millennials cresceram em meio a transformação digital, a geração Z (também chamada de Centennial) já nasceu nesse mundo conectado pelas tecnologias digitais.

O imediatismo é também uma característica da geração Z, eles querem tudo pra ontem.

Além disso, a geração Z apresenta certa dificuldade em socializar fora do ambiente virtual.

 

 Geração ALFA (ALPHA)

São pessoas que nasceram entre 2000 e 2010. É uma geração que não está totalmente definida. A geração Z e a Alfa podem se fundir numa nova nomenclatura, porém, pela falta de definição, temporariamente é chamada de Geração Alfa. Ainda não tem característica precisa. O que se sabe é que nunca uma geração teve tanto acesso a informação e educação como esta.

Alpha é um termo usado pelo australiano Mark McCrindle, para designar a nova geração de crianças nascidas a partir de 2010. Esta geração, de acordo com o sociólogo, é determinada por pessoas muito mais independentes e com um potencial muito maior de resolver problemas do que seus pais e avós. Ainda que os fatores, causas e efeitos da tecnologia neste processo caminhem juntas e não estejam precisamente claros entre si, podemos dizer que ela tem um papel importante. Mas só o futuro dirá.

 

(Fontes Guia do Estudante e Forbes)