Foto Fecomerciários
Anúncio

A Comissão Processante (CP) que investiga a possível quebra de decoro por parte do vereador Flávio Zandoná (Cidadania) vai dar continuidade aos trabalhos e deve ouvir testemunhas. A informação foi confirmada pelo presidente da comissão, vereador Leo Ripoli (PTB).

A CP foi criada no início de agosto e até o momento só divulgou que deverá ouvir testemunhas. Questionado se a CP também convocará testemunhas para oitivas, Ripoli confirmou, mas não revelou nomes.

“Instruímos o processo para dar o direito de contraditório e ampla defesa. Todos os atos estão sendo pessoalmente informados ao denunciado através de sua advogada. Está correndo o prazo para apresentação das testemunhas”, frisou o vereador.

A denúncia foi feita pelo munícipe Paulo Proença que ano passado já havia protocolado o caso, mas não foi atendido.  O vereador é investigado por homofobia. Isso porque na sessão do dia 3 de outubro de 2022, Zandoná teria se referido a Proença como ‘gazela’, apesar de não ter mencionado seu nome.

“(…) Houve algumas críticas falando ‘ah, o Deputado não tá entre os 10 mais votados avareense’ (…) Então fica aí, essa crítica que veio da rede social (…) Fica alerta essa pessoa, que muitos sabem quem é (…) Quando as gazelas se manifestam, a caravana passa” disse o ex-presidente na época do Legislativo.

Por motivo semelhante, o vereador Rodivaldo Ripoli, pai de Leo, teve seu mandato cassado em 2013 após ter dito em programa de rádio que “depressão era coisa de viado”.

Especialistas acreditam que com maioria na Câmara, a oposição pode votar pela cassação do mandato de Zandoná, considerando que todo processo neste sentido, pode ser “político”.