Anúncio

As mulheres sofrem com ela, já que cerca de 75%  têm essa infecção pelo menos uma vez na vida. Estamos falando da candidíase vaginal, uma infecção ocasionada principalmente por um fungo denominado Candida albicans ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação e coceira no local.

Para alguns especialistas, raramente a candidíase é uma infecção sexualmente transmissível porque estudos mostram que o fungo já está na flora vaginal e, por um desequilíbrio da mesma, é que a Candidíase vem a se manifestar. A doença aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está baixa, facilitando a multiplicação do fungo.

Pensando em amenizar o problema, a Vitalis Drogaria e Manipulação elaborou uma fórmula exclusiva de tratamento com óleo de coco e melaleuca. “O óleo essencial de melaleuca apresenta propriedades antissépticas, antifúngicas, parasiticidas, germicidas, antibacterianas e anti-inflamatórias”, explica a farmacêutica Fernanda T. de C. Vicentini (CRF-SP 22.874), que desenvolveu a fórmula manipulada. “Já o óleo de coco está presente na nossa rotina de saúde. Porém, pouco se sabe que ele também pode ser um grande aliado da saúde vaginal. Além de atuar como hidratante, o óleo de coco também pode combater a candidíase, ser um excelente lubrificante e ainda protege a vagina”, complementa.

É bom frisar que a candidíase é uma condição que acontece quando há um crescimento excessivo de fungos de levedura dentro do intestino e acabam se movendo para a vagina. Todo mundo tem essa “criatura” dentro de si, a Candida albicans. O desequilíbrio da flora causado por ele é muito comum, no entanto, afeta mais as mulheres.

Sintomas desconfortáveis como ardência, coceira e irritação na vulva e na vagina, assim como dor durante a penetração sexual, podem ser sinais de candidíase. Essa espécie de alteração na flora intestinal é provocada por uso de antibióticos com frequência e alimentação inadequada.

As cápsulas vaginais com óleo de coco e melaleuca são ideais para amenizar o problema. As propriedades hidratantes do óleo de coco favorecem muito a região vaginal, pois ele tem um PH ácido perfeito para a saúde da flora vaginal, nutrindo a região com delicadeza e sem irritar.

O óleo de coco é rico em ácido caprílico e ácido láurico, poderosas substâncias antifúngicas e antimicrobianas. Sendo assim, é excelente em combater a cândida de forma natural.

Já o óleo de melaleuca apresenta propriedades antissépticas, antifúngicas, parasiticidas, germicidas, antibacterianas e anti-inflamatórias, sendo uma excelente opção natural para feridas e fungos. Seu uso é frequentemente recomendado em caso de candidíase. Misturado ao óleo vegetal de coco tem efeito potencializado.

O tratamento consiste em afastar os fatores de risco para evitar a reincidência da candidíase. Desse modo, é preciso suspender as relações sexuais para restabelecimento da pele e da mucosa neste período.

 

COMO PREVENIR E TRATAR

A candidíase corresponde a uma das mais frequentes doenças do trato reprodutivo. Os sintomas mais comuns são: prurido (coceira) genital, de intensidade variável e que geralmente acentua-se na fase pré-menstrual  acompanhado de corrimento.

 

Diagnósticos e tratamento

O método diagnóstico mais comum é o exame clínico, realizado durante consulta com um ginecologista. O médico, com base nas queixas da paciente, é capaz de identificar o tipo de corrimento característico que, combinado aos sintomas presentes e eventualmente após a realização de exames adicionais, identifica a patologia. O fungo causador da candidíase pode ser encontrado no exame de Papanicolau. Neste procedimento, é realizada uma raspagem do canal vaginal e colo do útero para análise laboratorial. Contudo, encontrar o fungo no laudo não significa que a paciente tenha a candidíase.

 

Algumas dicas para evitar a Candidíase:

  • Usar sabonetes íntimos para higiene local: os sabonetes líquidos íntimos são recomendados por serem cosméticos formulados especificamente para a região genital. Isso acontece porque esses produtos detêm pH muito próximo ao natural e sem perfumes ou corantes agressivos à vulva.
  • Trocar roupas de banho regularmente: deve-se, inclusive, evitar permanecer com biquínis ou maiôs úmidos por tempo prolongado.
  • Evitar o uso de absorventes diários: A indicação é de que protetores diários sejam utilizados apenas durante a menstruação ou em situações específicas. Esses produtos podem ser vilões no combate aos fungos, pois são capazes de aumentar a temperatura da região íntima e promover abafamento local com aumento da umidade.
  • Lavar e secar as roupas íntimas: evitar pendurar e secar roupas íntimas no banheiro, por este é um ambiente pouco arejado e que pode deixar a peça úmida por tempo prolongado. Desse modo, o ambiente torna-se suscetível à proliferação de fungos.
  • Evitar roupas apertadas: o ideal é evitar o uso de calças muito justas ou meias calças com frequência. A preferência fica para roupas de algodão.