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Desde os tempos da escola, aprendemos que os espermatozóides correm até os óvulos, até que um deles fertiliza um único óvulo, e então um provável futuro bebê é feito. Simples? Sim, porém, existe um detalhe pouco falado. Literalmente, é o óvulo quem escolhe o espermatozóide, e não o contrário. “O ovo se envolve em um diálogo com o esperma, ao invés de prendê-lo”, afirma o biólogo Scott Gilbert, que chefiou uma pesquisa sobre o assunto e comprovou que é o óvulo que atrai um tipo de espermatozóide específico e que mais lhe agrada. Difícil escolher entre os 200 milhões a 500 milhões deles e que todos nadam alucinados atrás do óvulo. No final da corrida pela vida, ao vencedor, a glória da fecundação.

O que realmente surpreende é que os estudos científicos já comprovaram: é o óvulo que escolhe o espermatozóide, para a decepção masculina… Ou seja, quem manda são elas, as donas dos óvulos.

Um recente estudo realizado em Seattle, nos Estados Unidos, mostra que os óvulos não são as células passivas que os cientistas sempre acharam que fossem: eles escolhem os espermatozóides com a melhor carga genética para garantir que a cria gerada a partir da fecundação seja o mais saudável possível. Até então, a reprodução começava com uma corrida: os espermatozóides eram os competidores e o óvulo, a linha de chegada – essa noção de uma competição randômica em que o primeiro a chegar era o vencedor e a célula feminina apenas aceitava já estava implícita na primeira lei genética de Mendel, no século 19.

A pesquisa, realizada por cientistas do Pacific Northwest Research Institute, em Seattle, nos Estados Unidos, comprovou que é o óvulo que aceita ou rejeita o espermatozóide de acordo com a carga genética do gameta masculino. Segundo os pesquisadores, isso mostra que a reprodução não é aleatória, mas é determinada pela escolha feita pelo óvulo do esperma, um fenômeno que eles chamavam de “fertilização geneticamente tendenciosa”. Em outras palavras, o óvulo não tem um papel passivo na reprodução, como pensamos, e a fertilização também não é um processo meramente aleatório.

O mais interessante é que este não é o único estudo que revelou o caráter ativo do óvulo na fertilização. Outra pesquisa, desta vez realizada por especialistas do Imperial College de Londres, no Reino Unido, em colaboração com outras universidades, descobriu que a fecundação a nível celular também está intimamente relacionada com a bioquímica do óvulo e do espermatozóide.

Entenda mais 

 

Praticamente todo casal que planeja aumentar a família acredita que, no processo de reprodução, é o espermatozóide quem corre à procura do óvulo. Mas vamos começar do começo. Todos os espermatozóides estão prontos, o óvulo está em seu ponto mais saudável, e é nessa hora em que a corrida começa! Como fomos ensinados na escola, milhões de espermatozóides são direcionados para um único óvulo. Quando um X encontra um X, nasce uma menina. E quando um X encontra um Y, o resultado genético é um menino. Contudo, com as novas descobertas da ciência, agora iremos começar o processo de desaprender essa lição.

Uma das conclusões é de que os óvulos não são submissos. Eles desempenham um papel dominante, escolhendo seu próprio espermatozóide. Corrida? Esqueça isso! Nunca se tratou de uma corrida, uma vez que o vencedor passa por um processo de escolha. Quase como o processo seletivo de um candidato para uma vaga. Para dizer de uma forma mais simples, o óvulo escolhe previamente o tipo de espermatozóide com o qual se permitirá ser penetrado. Assim, ao contrário do que diz a teoria popular, o espermatozóide não corre em direção ao óvulo. Acontece justamente o contrário.

Parece estranho, mas a verdade é que um processo tão óbvio foi avaliado equivocadamente durante muito tempo. E viola! Aqui esta a verdade; quem manda desde o início são elas!

 

(Fontes Incrivel. club, Portal Saúde e Revista Saber é Saúde)